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"É melhor voltar atrás do que insistir no erro." Foi o que afirmou o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcelo Britto, sobre as novas metas de redução de gases de efeito estufa anunciadas pelo Brasil, nesta segunda-feira (1/11). Britto embarca nesta semana para Glasgow.

Agrofloresta na Amazônia (Foto: Reprodução)

 

Durante evento, em Brasília (DF), que marcou o início da participação brasileira na COP26, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o Brasil pretende reduzir pela metade sua emissões até 2030.  A Condição Nacionalmente Determinada (NDC) anterior era de 43%. Leite disse ainda que o país pretende neutralizar suas emissões até 2050.

De acordo com o ministro, que chefia a delegação brasileira na reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, as duas novas metas, mais ambiciosas, serão formalizadas durante as negociações em Glasgow, onde acontece a conferência. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o ministro passa essa primeira semana da COP26 em Brasília e deve ir para Glasgow, na próxima semana.

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O anúncio leva o governo atual ao mesmo patamar de ambição proposta há seis anos por Dilma Rousseff. Além de não apresentar mudança em relação aos níveis propostos em 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris, o ministro não esclareceu qual será a base de cálculo utilizada para a atualização.

"Mantém-se a ambição climática do governo Dilma, ha seis anos, mas tira o Brasil da incômoda posição de ser único país do G20 a piorar sua NDC. Grande feito do ministro Joaquim Leite, não deve ter sido fácil para ele reverter essa posição do governo Bolsonaro e merece nossos parabéns”, disse Brito, em mensagem enviada à Globo Rural.
Source: Rural

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