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É impossível contar a história da cafeicultura brasileira sem falar da imigração italiana. Entre os anos de 1870 e 1920, cerca de 1,4 milhão de italianos desembarcaram no Brasil, onde trabalharam, principalmente, nas fazendas de café do Estado de São Paulo. E, ao mesmo tempo em que o Brasil tornou-se referência mundial na produção e exportação, a Itália tornou-se destaque quando se fala no desenvolvimento da torrefação.

A relação entre Brasil e Itália e a influência da cafeicultura é tema da exposição "Viaggio nella terra del caffé", aberta até 26 de novembro, na Embaixada do Brasil em Roma, capital italiana. É uma iniciativa da representação diplomática o Brasil em parceria com o Instituto de Preservação e  Divulgação da História do Café e da Imigração (INCI) e o Museu do Café em Santos (SP).

A exposição “Viaggio nella terra del caffé” ocorre até o dia 26 de outubro, na galeria Candido Portinari da Embaixada do Brasil em Roma. (Foto: Reprodução)

 

 

Diversificação de cultivos ajuda a controlar pragas no café

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A exposição está dividida em dois blocos temáticos: “Cultura e Imigração Italiana” e “Qualidade, Sustentabilidade e Desenvolvimento Humano no Agronegócio Café Brasileiro”. O objetivo, de acordo com os organizadores, é conduzir o público em uma jornada histórica, mostrando a paixão comum dos dois povos pelo café e a importância do produto na atualidade.

Cafeteira “Monarcha”, um dos artefatos exibidos na exposição.
(Foto: Reprodução)

O visitante poderá conhecer a trajetória dos imigrantes italianos ao desembarcar no Brasil, seu destino no campo e nas cidades, a influência italiana em aspectos da cultura brasileira e, finalmente, os laços criados pela forma como a bebida é preparada na Itália.

Entre os artefatos, será exibida uma cafeteira “Monarcha”, edições do 2º volume da obra "De S. Paulo na Fazenda" (1905 ca.) e do livro de Registro da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás (1898), atual sede do Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

A exposição traz também dados atualizados sobre café: consumo, produção, agricultura familiar e a importância da Itália como um dos principais destinos do café brasileiro no exterior. Traz também informçaões sobre a reprsentatividade da cafeicultura nacional no mundo, os investimentos em pesquisa e tecnologia e a sustentabilidade socioeconômica ambiental.

Dados atualizados sobre o agronegócio do café. (Foto: Reprodução)

De acordo com o diretor geral do Cecafé, Marcos Matos, a exposição apresenta a governança socioambiental da atividade cafeeira do Brasil. “No eixo ambiental, expõe-se o equilíbrio entre produção e preservação do meio ambiente no Brasil, com o cafeicultor preservando um percentual acima do exigido pelo Código Florestal. No econômico, o maior repasse do preço de exportação ao produtor e o amplo sistema de financiamento e seguro rural”, revela. A representatividade da agricultura familiar na cafeicultura também é retratada. “Em resumo, expomos que o consumo do café brasileiro na Itália, e em todo o mundo, resulta em progresso e desenvolvimento humano ao país”, conclui o diretor do Cecafé.

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Source: Rural

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