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A confirmação de um caso de Peste Suína Africana (PSA) no Haiti reforçou o estado de alerta da indústria brasileira na tentativa de evitar que a doença chegue ao país.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destacou, em nota nesta segunda-feira (20/9), que o setor está em "campanha total de prevenção".

Criação de suínos (Foto: Ernesto de Souza/Ed.Globo)

 

Localizado na ilha de Hispaniola, o Haiti divide o território insular com a República Dominicana, que recentemente confirmou a ocorrência da doença.

Apesar da localização dos país reduzir o risco de contaminação por vias terrestres, a ocorrência causa "apreensão", de acordo com a ABPA, de todos os países das Américas.

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No Brasil, setores públicos e privados estão engajados em ações preventivas. A própria ABPA lançou uma campanha multilíngue (em português, inglês, francês, crioulo e espanhol) nas redes sociais e focada na comunicação interna de empresas produtoras e fornecedoras.

Ao mesmo tempo, por meio do Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (GEPESA) da ABPA, foram integrados esforços para reforço junto ao governo federal pela intensificação da defesa sanitária.

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“O Ministério da Agricultura se adiantou à pauta e intensificou a inspeção nos principais portos de entrada do país, impedindo a entrada de produtos cárneos. Indo além, o Mapa estabeleceu uma legislação ainda mais restritiva à entrada destes produtos, assinou um convênio interpaíses de emergencialidade para a prevenção de PSA e instalou uma campanha nacional que ampliou a conscientização, em um esforço que contou com a ABPA, os auditores fiscais e outras entidades do setor”, avalia Sulivan Alves, diretora técnica da ABPA.

Sulivan ainda ressalta a criação do grupo #TodosContraLaPPA na América Latina, com intercâmbio de informações e esforços de 21 associações de 18 países. Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, é preciso haver planos de prevenção de contingência para blindar o setor produtor e exportador de carne suína do Brasil.

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“Embora os cuidados estejam intensificados sobre esta doença, nada mudou e seguimos nas mesmas condições de antes, livres da enfermidade. Nosso objetivo é preservar o rebanho e, indo além, o papel econômico e social do setor produtivo como gerador de empregos, divisas e segurança alimentar para o país. Não estamos poupando esforços para preservar o nosso status sanitário. E sempre é bom lembrar que a doença não tem impacto sobre a saúde humana”, observa.

O Brasil é livre de PSA há quatro décadas – o último foco da enfermidade foi registrado no país no início da década de 1980.

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Source: Rural

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