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Caminhoneiros mantêm protestos em rodovias de pelo menos 15 estados, nesta quinta-feira (9/9), de acordo com o Ministério da Infraestrutura, com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por volta das 8 horas da manhã, horário da atualização feira pelas redes sociais, houve uma redução de 10% nos pontos de concentração dos motoristas, de acordo com a pasta.

 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal atuam para liberar estrada no Espírito Santo (Foto: Reprodução/Twitter/PRF)

 

Pelo Twitter, o ministério informou que rodovias importantes para o abastecimento já foram liberadas, entre elas a br-040, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro; a BR-116, no Rio de Janeiro; BR-101 no Espírito Santo; e BR-376, no Paraná.

Os caminhoneiros começaram a bloquear estradas na quarta-feira (8/9). São apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que se manifestam a favor do governo e contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com levantamento do Portal G1, há protestos também em São Paulo, nas Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, que ligam ao interior do Estado; no Rodoanel, na região do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, além das federais Dutra e Regis Bittencourt.

Os protestos se mantém mesmo depois da circulação via redes sociais de um áudio gravado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, pedindo o fim das manifestações.

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"Fale para os caminhoneiros que eles são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham nossa economia, provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, especial os mais pobres. Então, falem com os caras aí, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade", disse o presidente.

No áudio, ele ressalta que que não é fácil o diálogo com outras autoridades, mas diz que vai fazer a sua parte para encontrar uma solução. Participando de protestos no dia 7 de Setembro, Dia da Independência, Bolsonaro fez discursos atacando o Supremo Tribunal Federal, em particular o ministro Alexandre de Moraes.

Na quarta-feira (8/9), também em discurso, o presidente do STF, Luiz Fux, disse que ninguém derrubará o Supremo e que o não cumprimento de decisões judiciais por parte de autoridades, como sugeriu o presidente da República um dia antes, configura crime de responsabilidade.
Source: Rural

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