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Com participação cada vez mais decisiva no produto interno bruto (PIB), o agronegócio impulsiona a economia brasileira e responde por boa parte do crescimento registrado no 1º semestre de 2021. As exportações do agro subiram 20,9% no período, conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com acumulado de US$ 61,5 bilhões em seis meses.

Um sinal claro de que o mercado internacional reconhece a qualidade do que vem do país. A tecnologia de ponta e a valorização dos preços das commodities, aliadas à experiência dos produtores, sustentam a ampliação do volume exportado, a exemplo do último recorde registrado na safra de grãos.

 

Todos esses fatores têm guiado o trabalho de instituições financeiras, que estão atentas às reais necessidades do setor. Assim como o agro evolui a cada ciclo, os bancos também buscam aprimorar a sua participação no campo, estimulando os investimentos para a modernização do setor. Aliás, os produtores precisam de confiança e de incentivos do setor financeiro para continuar avançando.

Entender o que acontece nas propriedades e conhecer o contexto regional em que elas estão inseridas são iniciativas que beneficiam as mais diversas cadeias produtivas. Por isso, a importância de que equipes especializadas atuem na linha de frente, mantendo um relacionamento próximo aos produtores rurais.

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Se o atendimento fortalece a parceria, a ampliação da oferta de soluções financeiras impacta diretamente no desenvolvimento das cadeias produtivas. No Banrisul, por exemplo, o volume financeiro contratado nas linhas de crédito rural para custeio e investimento registraram aumento de 104% e 165%, respectivamente, no primeiro semestre deste ano.

São resultados que comprovam o compromisso do Banrisul com as suas raízes, mantendo incentivos no campo. O agro faz a economia girar e representa mais emprego e renda para milhares de famílias.

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E, se pensarmos no futuro, não há como deixar de lado o âmbito da sustentabilidade. O produtor rural pode contar com linhas de crédito especiais para impulsionar práticas sustentáveis.

Alinhadas ao movimento ESG, de boas práticas na área ambiental, social e de governança, essas linhas fomentam ações que incentivam a agricultura de baixo carbono e a utilização de energias renováveis, além de tecnologias que aprimoram a irrigação, os solos e a armazenagem. Temos como exemplo o AgroInvest Sustentabilidade, Agroinvest 4.0 e a linha de crédito ABC.

As instituições financeiras têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento do agronegócio. O aporte de recursos próprios é uma alternativa viável que permite a liberação de valores, mesmo quando os recursos do BNDES se esgotam, a exemplo do que vem ocorrendo nos últimos anos

Cláudio Coutinho

Produzir com qualidade passa também por soluções de ponta, envolve ideias inovadoras, automação agrícola, uso de drones e softwares de gestão. O processo de digitalização do campo é irreversível e benéfico.

Além do estímulo financeiro, é preciso valorizar o conhecimento técnico e científico que nasce nas lavouras que, para ser atrativo às novas gerações e à transformação da economia, exige investimento em tecnologia inovadora. Pensando nisso, o agronegócio é um dos pilares do BanriTech, o Programa de Aceleração de Startups do Banrisul.

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As instituições financeiras têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento do agronegócio. O aporte de recursos próprios é uma alternativa viável que permite a liberação de valores, mesmo quando os recursos do BNDES se esgotam, a exemplo do que vem ocorrendo nos últimos anos.

A pandemia afetou todos os setores, e mesmo diante das adversidades sanitárias, climáticas e de mercado, a safra 2020/2021 foi uma das melhores da história. No Banrisul, em torno de R$ 4 bilhões foram liberados para apoiar o agronegócio. E a expectativa segue positiva para o ciclo 2021/2022, com R$ 5,2 bilhões disponíveis em crédito – o maior já registrado na trajetória do banco.

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O Brasil precisa do agronegócio para seguir em frente. A força do agro está nos produtores persistentes, na experiência de quem conhece o solo e no alinhamento de todos os agentes das cadeias produtivas com conceitos sustentáveis e visão de futuro. Nesse contexto, o estímulo e a confiança dos bancos têm papel fundamental.

Com união, compromisso social e capilaridade, é possível potencializar investimentos e ajudar a manter o ritmo de quem cresce e é exemplo. Expandir a participação no agronegócio em pleno ano de 2021 é um desafio que se assume em favor da retomada.

*Cláudio Coutinho é presidente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul)

As ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não representam, necessariamente, o posicionamento editorial da Revista Globo Rural.

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Source: Rural

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