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A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) publicou, nesta segunda-feira (6/9), a notificação enviada pelo Brasil sobre a confirmação de dois casos atípicos de mal da vaca louca no país, feita na última sexta-feira (3/9). Segundo a instituição, ambos os casos são fatos “isolados” e não representam risco à saúde humana ou animal.

Casos detectados em MG e MT derrubar preço do boi gordo na B3 na última semana (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

 

“Os materiais de risco foram devidamente removidos e destruídos. A carne e outros produtos desses animais não entrarão na cadeia alimentar e não representam risco para as populações de ruminantes”, diz a OIE, ao encerrar a investigação sobre os dois focos no Brasil. Assim como o governo brasileiro, a entidade destacou que os dois casos atípicos representam a quarta ocorrência do tipo em 23 anos.

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Ainda de acordo com a Organização, os dois animais contaminados tinham mais de 10 anos. Diferentemente do caso clássico, que ocorre quando os animais consomem produtos de origem animal, o atípico ocorre naturalmente em bovinos de idade avançada, tal como o Mal de Alzheimer em humanos.

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O Brasil nunca registrou a ocorrência clássica e proíbe o uso de produtos de origem animal na nutrição de bovinos desde o início dos anos 2000, quando a doença passou a se espalhar na Europa. A prática, contudo, ainda é observada em algumas criações. No último mês, dois casos foram constatados pelos serviços de defesa agropecuária de São Paulo e Minas Gerais.
Source: Rural

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