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O Ministério da Agricultura confirmou neste sábado (04/9) o surgimento de dois casos atípicos de mal da vaca louca no país, determinando a suspensão das exportações brasileiras para a China a partir de hoje até que as autoridades do país concluam a avaliação das informações  repassadas pelo Brasil sobre os dois casos. O mercado chinês responde atualmente por 59% das exportações brasileiras, segundo números diviguldos hoje pela Associação Brasileira de Frigoríficos.

Em 2019, quando Brasil registrou seu último caso atípico de mal da vaca louca, exportações para a China ficaram suspensas por 13 dias (Foto: GCom/Divulgação)

 

Os animais, segundo nota da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, eram "vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais" em frigoríficos de de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). Estes são o quarto e quinto caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica no país em 23 anos, sendo o último em 2019.

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Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura na época, o animal diagnosticado com a doença era uma vaca de 17 anos da raça nelore proveniente também de Nova Canãa do Norte. Diferentemente do caso clássico, que ocorre quando os animais consomem produtos de origem animal, o caso atípico ocorre naturalmente em bovinos de idade avançada, tal como o Mal de Alzheimer em humanos.

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Já o caso clássico, ocorre devido a uma proteína chamada príon e que está presente em produtos de origem animal. O Brasil nunca registrou a ocorrência da doença e proíbe o uso de produtos de origem animal na nutrição de bovinos desde o início dos anos 2000, quando a doença passou a se espalhar na Europa. A prática, contudo, ainda é observada em algumas criações. No último mês, dois casos foram constadados pelos serviços de defesa agropecuária de São Paulo e Minas Gerais.

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Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, o Brasil também já notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e que todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final dos testes de contraprova, realizados em laboratório de referência do próprio órgão internaiconal.

"O Mapa esclarece que a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos", afirma a pasta em nota. 
Source: Rural

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