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O plantio da primeira safra de milho no centro-sul do Brasil deverá crescer apenas 0,6% em 2021/22 ante o ciclo anterior, para 2,973 milhões de hectares, com produtores avaliando que os custos estão mais altos do que os da soja, cultura que concorre em área com o cereal, estimou nesta segunda-feira a consultoria AgRural.

Lavoura de milho em Campo Novo do Parecis (MT) (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 

 

"Mesmo com os preços do milho em nível muito atraente, o custo de produção mais alto em relação ao da soja, num ano marcado por aumento considerável nos preços dos insumos, especialmente dos fertilizantes, pesa na decisão do produtor", disse a AgRural à Reuters.

Ainda segundo a consultoria, "o medo de perdas por problemas climáticos" – aos quais a soja costuma ser mais resistente – e as incertezas causadas pelo avanço do inseto conhecido como cigarrinha "deixam o produtor com receio de aumentar a área dedicada ao cereal na safra de verão, especialmente aqueles que enfrentaram quebra na safra passada".

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Por conta da menor produção na colheita do ciclo anterior no verão, quando a estiagem gerou perdas, a próxima primeira safra tem potencial de crescer 2,7 milhões de toneladas ante o mesmo período de 2020/21 se o tempo colaborar, para 21,5 milhões de toneladas, ainda que a área fique praticamente estável.

A AgRural disse ainda que, dessa forma, o avanço do cultivo do cereal ficará, mais uma vez, a cargo da segunda safra, com colheita no inverno de 2022. A primeira estimativa de área para a segunda safra será divulgada pela AgRural em novembro.
Source: Rural

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