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O Brasil deve produzir 289,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2021/2022, com expectativa de novos recordes em milho e soja, disse, nesta quinta-feira (26/8), o diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Ribeiro. Ele fez a declaração na abertura do webinar da Conab com as primeiras projeções oficiais para a safra nova.

Safra de soja deve ser recorde no ciclo 2021/2022, projeta a Conab (Foto: José Medeiros/Ed. Globo)

 

Os números foram gerados a partir de modelos estatísticos e econométricos, com base em fundamentos de mercado. E antecipam o primeiro levantamento de campo a serem feitos pelos técnicos da companhia a partir de outubro para o acompanhamento de safra.

A projeção considera de soja, milho, arroz, feijão e algodão, que correspondem a 94% da colheita total de grãos no país. Além dos primeiros números para área e produção, o levantamento inclui conjuntura de mercado, fatores que podem influenciar preços e expectativas de rentabilidade.

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“Temos a previsão de mais uma safra recorde, com recordes na produção de milho e soja e o Brasil permanecendo como o maior exportador de soja do mundo”, disse Ribeiro. “O quadro ainda é de relativa incerteza, diante da pandemia de Covid-19, mesmo que tenhamos acompanhado sinais de melhora, recentemente”, acrescentou.

Em relatório divulgado no início deste mês, a Conab atualizou sua estimativa para a safra 2020/2021 para 253,9 milhões de toneladas, revisando para baixo o número divulgado em julho (260,7 milhões de toneladas), em função, principalmente dos efeitos negativos do clima sobre as lavouras brasileiras.

300 milhões

Também participando da abertura do webinar, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse, nesta quinta-feira (26/8), que a produção brasileira de grãos segue firme rumo aos 300 milhões de toneladas, marca que, segundo ela, deve ser atingida ainda no governo Jair Bolsonaro.

“Seguimos monitorando a retomada econômica pós-covid dos países. A demanda dos mercados externos é fundamental para nossa tomada de decisão. Isso será um fator importante a ser considerado, já que no agro o Brasil está integrado a mercados globais”, disse a ministra.

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Em seu pronunciamento, a ministra fez o que chamou de “encomenda” à Conab, de ampliar a abrangência do estudo para outras culturas. E ressaltou a importância de se aprimorar os modelos utilizados para gerar as informações sobre a produção, para evitar assimetrias e dar mais segurança para a tomada de decisões, especialmente de médios produtores.
Source: Rural

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