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Boa noite! Confira os destaques desta quarta-feira (25/8) no site da Globo Rural.

Cafezais arrancados

Imagem de café atingido por geadas em Varginha (MG) (Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio)

 

Produtores de café atingidos em julho pelas geadas mais severas em 27 anos já estão arrancando as lavouras sem chance de recuperação ou localizadas em áreas mais baixas e frias, em movimento ainda pontual, mas que indica efeitos do clima para as próximas safras do Brasil.

O arranquio do café, que pode dar lugar a novas mudas ou em alguns casos ser substituído por culturas como milho, soja e feijão, mostra também o desânimo daqueles que colheram pouco em meio à seca em 2021, após o cafezal ter sido podado visando uma maior colheita em 2022, o que não será possível com as geadas.

Clima afeta preços mundiais

Clima tem trazido cada vez mais prejuízos às lavouras mundo afora (Foto: Sergio Ranalli)

 

A perspectiva de aperto na oferta mundial por grãos, em parte, em virtude do clima quente e seco nas principais regiões produtoras dos Estados Unidos, está elevando os preços de alimentos básicos, como milho e trigo.

As estimativas da expedição de safra Pro Farmer Crop Tour, que percorreu lavouras do Meio-Oeste dos Estados Unidos na última semana, apontam para rendimentos menores em algumas regiões, por causa do clima adverso.

Alternativa à crise hídrica

Seca no Rio São Francisco (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

 

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) sugeriram nesta terça-feira (24) o uso da água subterrânea como uma possível alternativa ao agravamento do risco hídrico nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Um levantamento sobre o tema divulgado hoje abrangeu as estações hidro meteorológicas operadas nas bacias dos rios Grande, Paranaíba e Tocantins, que representam 80,86% da capacidade de armazenamento de energia do subsistema das duas regiões.

Mudança na fiscalização agropecuária

Fiscalização agropecuária em aeroporto (Foto: Mapa/Divulgação)

 

A Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, passou a ser responsável pela fiscalização e reinspeção para autorizar a circulação em território nacional de matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis importados.

A mudança passou a valer no dia 18 de agosto, informou o governo. Antes desta data, o Vigiagro só fazia a fiscalização, enquanto a reinspeção, para que os produtos fossem liberados para venda, eram de responsabilidade do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Inteligência artificial reduz custos na pecuária

Criação de gado (Foto: Getty)

 

Pecuaristas têm usado inteligência artificial para driblar o aumento nos custos de produção no Brasil. A dificuldade para repassar alta nos preços de reposição e alimentação animal tem impulsionado a procura pela tecnologia em ano de aperto nas margens.

“Com o contexto econômico, na verdade, a gente ficou cada vez mais espremido. E sempre que você está espremido, precisa ganhar eficiência”, relata o pecuarista Luiz Antonio Venturi, 48 anos, que desde o início deste ano passou a fazer uso de inteligência artificial para decidir o momento exato de vender seus animais.

Exportações de café solúvel

Café (Foto: Pixabay)

 

A exportação brasileira de café solúvel diminuiu 7,4% nos primeiros sete meses deste ano em comparação com igual período de 2020.

Os embarques no período atingiram 2,21 milhões de sacas de 60 kg ante 2,39 milhões de sacas de janeiro a julho do ano passado. Os dados são das indústrias do setor, filiadas à Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).

Biodiesel com selo social

Agricultor observa lavoura de soja em Barreiras (BA) (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 

Criado em 2004 para facilitar o acesso de agricultores familiares ao mercado de biocombustíveis, o Selo Biocombustível Social tem visto crescer a participação de cooperativas sobre o valor total das aquisições da indústria do setor nos últimos cinco anos, atingindo uma participação de 79% – crescimento de quase 4% ante o ano anterior.

Em 2008, quatro após a criação do programa, esse percentual era de 49%, com a maioria das aquisições feitas de agricultores individuais. O aumento tem um motivo: com centenas de produtores cooperados, esses armazéns conseguem entregar volumes maiores de matéria-prima de uma única vez, reduzindo os custos logísticos.

COP26 e a imagem do agro

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina (Foto: Guilherme Martimon/Mapa)

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer reverter a imagem negativa, em termos ambientais, que o setor agropecuário tem no exterior.

Para a ministra Tereza Cristina, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) representará uma oportunidade para o país apresentar, ao mundo, “o papel positivo da agropecuária brasileira para a mitigação de emissões e para a adaptação às mudanças climáticas”.
Source: Rural

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