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O acompanhamento de mercado realizado pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que os preços das carnes suína e de frango subiram em agosto no atacado da Grande São Paulo, enquanto os valores da bovina se enfraqueceram.

Preços da carne supina subiram, o que refletiu também nos preços da carcaça (Foto: Divulgação/ABCS)

 

Os pesquisadores explicam que este cenário tem levado as cotações da carcaça suína a se aproximarem das carnes substitutas, movimento que reduz a competitividade frente à bovina, mas aumenta na comparação com a de frango.

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Segundo eles, a elevação dos preços da carne suína está atrelada à demanda firme para abate e pela carcaça. O mesmo acontece em relação à carne de frango, que também registra boa procura externa.

Em relação à carne de boi, eles observam que consumidores paulistas estão resistentes, de modo geral, ao alto valor do produto no varejo. “Dessa forma, leves reajustes negativos têm ocorrido de maneira gradativa.”

Boi

No boletim de mercado divulgado hoje, os pesquisadores do Cepea observam que os dados oficiais confirmam o baixo volume de animais prontos para abate. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que de janeiro a junho deste ano foram abatidos no Brasil 13,61 milhões de animais, 7,28% a menos que no mesmo período de 2020 e expressivos 14,21% abaixo do de 2019.

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“Trata-se, também, do menor volume desde o primeiro semestre de 2009, quando o total abatido foi de 13,38 milhões de animais. O que o menor volume de gado ao longo do primeiro semestre manteve em alta os preços da arroba em praticamente todas as regiões produtoras do país”, dizem eles.
Source: Rural

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