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A casa do presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, em Sinop (MT) foi alvo de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (20/8) pela Polícia Federal.

Os policiais cumpriram mandados em inquérito instaurado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta incitação à prática de atos violentos e ameaçadores contra a democracia.

Antonio Galvan, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) (Foto: Aprosoja/Divulgação)

 

O ministro também determinou que Galvan e mais oito pessoas, incluindo o cantor Sérgio Reis, sejam ouvidos no inquérito e fiquem impedidos de se aproximar de um raio de um quilômetro da Praça dos Três Poderes, dos ministros do STF e dos senadores.

A assessoria de imprensa da Aprosoja Brasil confirmou a busca e apreensão na casa de Galvan, mas disse que ele não estava na residência e que não vai se manifestar.

Na quinta-feira (19/8), após posicionamento de Galvan ter sido alvo de críticas de sojicultores como o ex-ministro Blairo Maggi, a entidade divulgou nota negando qualquer relação com ataques às instituições e com a manifestação convocada para 7 de setembro, Dia da Independência.

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A associação informou, ainda, que não incentiva e nem financia a invasão do STF ou quaisquer atos violentos contra as autoridades.

Galvan, que tomou posse na Aprosoja em abril deste ano e se posicionou como defensor do presidente Jair Bolsonaro, se reuniu com Sérgio Reis na semana passada em Brasília, antes de o cantor divulgar vídeo convocando uma paralisação nacional dos caminhoneiros, defendendo a saída dos ministros do STF e prometendo invadir o Senado.

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Além de Galvan e Sérgio Reis, são arrolados no inquérito o deputado federal Otoni Moura de Paulo Junior, os empresários Turíbio Torres e Alexandre Urbano Raitz Petersen, o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como 'Zé Trovão', Wellington Macedo de Souza, que se apresenta como coordenador nacional da Marcha da Família, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

Além de mandar apreender documentos e bens que se relacionem aos fatos e delitos sob apuração, o ministro autorizou apreensão de celulares, computadores, tablets e quaisquer outros dispositivos eletrônicos, nos endereços residenciais dos investigados.

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Determinou ainda o envio de ofício às empresas responsáveis pelas redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook e YouTube) para bloquear os perfis de titularidade dos investigados no inquérito. Também mandou o Banco Central bloquear chave PIX para envio de apoio à manifestação de 7 de Setembro e enviar, em 24 horas, informações pertinentes.
Source: Rural

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