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A Associação dos Produtores de Biodiesel (Aprobio) rebateu, por meio de nota, posicionamento de entidades do setor de transportes relativo à mistura de biodiesel no diesel de petróleo. De acordo com a entidade, as informações usadas são falsas, sem fontes de dados concretos e que lançam suspeitas contra o porcentual de biocombustível adicionado ao derivado de petróleo.

Biodiesel. Indústria diz que testes garantem eficiência do biocombustível (Foto: Embrapa/Divulgação)

 

“Não há documentos que comprovam relação do biodiesel com congelamento do produto; formação de borras em motores; paradas repentinas de caminhões; entupimentos de filtros; deterioração precoce de peças metálicas de motores dos setores agrícola e de transporte; mau funcionamento de geradores movidos a diesel e, mais assustador ainda, que comprometa o fornecimento de energia para indústrias e hospitais”, diz a entidade, em nota.

Nesta sexta-feira, entidades dos setores de transportes, veículos e biocombustíveis divulgaram uma nota manifestando o que afirmam ser uma preocupação com o aumento da mistura de 12% de biodiesel no diesel (B12) a ser comercializado a partir de agosto. E argumentaram ainda que não há eficiência comprovada de testes que permitam viabilizar a mistura de 15% (B15), como é permitido por lei.

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Em resposta, a Aprobio diz que essa afirmação sobre o B15 é falsa. De acordo com a entidade que representa os produtores de biodiesel, desde a criação do programa do biodiesel, foram realizados amplos testes, estudos e ensaios pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e de Minas e Energia. E que esses testes garantem que o biocombustível chega ao mercado com alto padrão de qualidade.

“Nenhum dano a máquinas e motores foi comprovado pela ação direta ou indireta da utilização do biodiesel nas misturas já aprovadas pelos fabricantes de motores e equipamentos”, diz a Aprobio, no comunicado.
Source: Rural

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