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A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e outras entidades do setor, como Fecombustíveis, NTC&Logística, Fenabrave e Anfavea, divulgaram nota manifestando preocupação com a elevação do teor compulsório para 12% de biodiesel (B12) na mistura de óleo diesel comercializado a partir de agosto.

A Lei nº 13.263/2016 autorizou o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a elevar a mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel para até 15%, condicionando este aumento à realização de testes e ensaios que validem a utilização destes percentuais.

Abastecimento com biodiesel (Foto: Eduardo Otubo/CCommons)

 

As entidades argumentam, porém, que os testes realizados não confirmaram a viabilidade da utilização do novo percentual. De acordo com a nota, a maioria dos relatórios apresentados pelas montadoras evidenciou problemas e prazos insuficientes para a realização dos testes.

Elas destacam também que os resultados individuais das montadoras devem ser avaliados de forma conjunta, uma vez que cada fabricante ficou responsável por realizar uma parte das análises.

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Outra queixa das entidades é sobre a falta de testagem em utilizações relevantes do biodiesel, como o uso em usinas termelétricas e em motores Proconve P8/L7, previstos para o Brasil a partir de 2022.

Por fim, a nota pede a revogação da decisão. “Recomendamos a manutenção do teor de biocombustíveis no diesel em 10% até que se alterem as suas especificações e sejam realizados testes para comprovar a viabilidade técnica e a segurança para a utilização de teores mais elevados. Por fim, defendemos a introdução ampla de novos biocombustíveis, a fim de fomentar a competição entre produtos e promover melhorias quanto à oferta, preço e qualidade."
Source: Rural

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