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Boa noite! Confira os destaques desta segunda-feira (19/7) no site da Globo Rural.

Falta de contêineres

Terminal de Paranaguá (PR) (Foto: Divulgação /TCP)

 

A falta de contêineres tem limitado o crescimento das exportações de carne brasileiras. Apesar da alta de 5,3% nos embarques até junho deste ano, a avaliação é de que o resultado poderia ser maior não fosse a crise logística.

Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o preço médio para aquisição de um contêiner atualmente é de US$ 7 mil a US$ 8 mil ante US$ 1,8 mil em igual período do ano passado – cenário que deve persistir ao longo deste ano, segundo previsão da entidade.

'Washouts' nos contratos de milho

Grãos de milho segunda safra colhidos em Sorriso, no Mato Grosso (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

 

Problemas climáticos na safrinha de milho do Brasil levaram algumas empresas a deixar seus contratos de exportação por meio da cláusula de "washout" para vender no mercado interno. Isto acarretou o que operadores descreveram como, possivelmente, a maior onda de cancelamentos de embarques do país em cinco anos.

Grande parte do milho que seria destinado à exportação está sendo redirecionada para o mercado doméstico, já que os prêmios estão atraentes devido à quebra de safra, após registros de secas e geadas, e a demanda segue aquecida pela indústria de carnes para ração animal.

Exportações lucrativas

Navio sendo carregado de soja para exportação no Porto de Santos (SP) (Foto: Paulo Whitaker/REUTERS)

 

A receita cambial com exportação do agronegócio brasileiro alcançou US$ 12,1 bilhões em junho passado, alta de 25% na comparação com igual mês de 2020 (US$ 9,7 bilhões). O levantamento é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados do Ministério da Economia.

Segundo a CNA, o desempenho mensal foi favorecido pela manutenção do movimento de alta nos preços das commodities. No primeiro semestre de 2021, as exportações do setor já somam US$ 61,5 bilhões, caracterizando um incremento de 20,8% na comparação com o mesmo período de 2020.

Frio e geada

Geada em plantação (Foto: Sergio Ranalli)

 

A semana começa com frio mais intenso na região Centro-sul do Brasil, com o avanço de uma frente fria, que, nesta segunda-feira (19/7), chegou pelo Rio de Janeiro e pela costa do Espírito Santo e uma massa de ar polar que avança sobre a área centra do país.

A expectativa, de acordo com Climatempo, é de ocorrência de geadas em áreas da região Sul, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul.

Colheita de milho

Colheita de milho em lavouras do Paraná (Foto: Secretaria de Agricultura do Paraná/Divulgação)

 

Levantamento realizado pela consultoria AgRural constatou que o tempo mais seco favoreceu o avanço da colheita do milho segunda safra em áreas prontas na região Centro-Sul. Os trabalhos atingiram 30% da área cultivada na região até quinta-feira (15/7) ante 20% na semana anterior.

Segundo AgRural, “o atraso no plantio no início do ano e as temperaturas mais amenas têm dificultado a perda de umidade dos grãos no Paraná e em Mato Grosso do Sul, onde os trabalhos ainda são muito incipientes, mantêm o ritmo bem atrás dos 43% do mesmo período do ano passado”.

Nova ferrovia em MT

Na foto, trilhos de trem (Foto: Alberto Ruy/Ministérios dos Transportes/Flickr)

 

O governo de Mato Grosso anunciou um edital público para construção de ferrovia estadual que vai ligar os municípios de Rondonópolis à capital Cuiabá e às cidades de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, no norte do Estado por meio de dois ramais.

A Rumo, responsável pela concessão da ferrovia federal que liga Rondonópolis até o Porto de Santos (SP), já manifestou interesse no projeto, que envolve um trajeto de cerca de 730 quilômetros.

China barrará "especulação com commodities"

Trabalhador inspeciona grãos de soja em Campos Lindos (TO) (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

 

A China vai conter o acúmulo de reservas e a especulação sobre as commodities ao mesmo tempo em que garantirá o fornecimento e que os preços fiquem estáveis, em uma medida para controlar a volatilidade dos preços observada nos últimos meses, disse o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país.

“Vamos coordenar com os departamentos relevantes para garantir a estabilidade de preços e fornecimento de commodities… orientar participantes da cadeia industrial, tanto no upstream quanto no downstream, para estabilizar a produção, a oferta e o marketing de materiais brutos”, disse o porta-voz do ministério, Huang Libin.

Desmatamento recorde

Desmatamento na Amazônia (Foto: Verde Brasil/17)

 

O equivalente a três vezes o município de Fortaleza foi desmatado na Floresta Amazônica em junho deste ano. São 926 quilômetros quadrados de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que divulgou novos dados nesta segunda-feira (19/7).

No acumulado dos últimos 11 meses, o desmatamento é 51% maior que o registrado entre agosto de 2019 e junho de 2020. “As áreas desmatadas em março, abril e maio foram as maiores dos últimos 10 anos para cada mês”, comenta o pesquisador do Imazon Antônio Fonseca, em nota divulgada pelo Instituto.

Articulação contra crimes ambientas

Área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho, em Rondônia (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

 

Os nove Estados da região da Amazônia Legal negociam diretamente com fundos internacionais, sem a participação do governo federal, investimentos para reduzir o desmatamento e as queimadas, além de ações de desenvolvimento sustentável, anunciaram os governadores envolvidos no plano.

O Plano de Recuperação Verde, como foi batizado, foi apresentado em Brasília pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), presidente do Consórcio da Amazônia Legal, e prevê metas como zerar o desmatamento ilegal até 2030, geração de empregos na floresta e nas cidades e a transição para uma economia verde.
Source: Rural

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