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O Ministério da Agricultura lançou nesta segunda-feira (12/7) um conjunto de ações voltadas para mitigação, prevenção e combate a incêndios e queimadas no Pantanal, que ocorrem, principalmente, entre de julho e setembro nas áreas rurais.

Em uma live, a ministra Tereza Cristina e o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, anunciaram o programa Pró-Pantanal.

A iniciativa visa reduzir os impactos das queimadas na economia da região até 2023 e tem apoio dos governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Fogo no Pantanal (Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

 

A iniciativa inclui apoio aos empreendimentos da região com a difusão de boas práticas de produção na economia criativa, na economia da biodiversidade e educação ambiental. Dentre as atividades previstas, estão capacitação de produtores rurais, com foco na gestão e produção sustentável, e qualificação de empreendimentos das principais cadeias produtivas.

A ministra destacou que a parceria vai viabilizar ações concretas na área de educação para a prevenção de incêndios no Pantanal. O Sebrae irá destinar R$ 15 milhões para a execução de atividades focadas no desenvolvimento do empreendedorismo, inovação, sustentabilidade e bioeconomia.

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Parceria

Também foi anunciada uma parceria do governo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Sebrae para a realização de uma consultoria especializada visando identificar desafios e oportunidades no Pantanal para construir estratégias e ações capazes de prevenir incêndios e queimadas nas áreas rurais.

Estão previstos estudos, capacitações, campanhas de comunicação sobre controle de fogo e identificação de iniciativas, práticas e processos que promovam a sustentabilidade ambiental e produtiva.

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Dentre as atividades da primeira fase do plano de trabalho e que ocorrerão neste ano, estão dois fóruns para discutir a mobilização e a conscientização coletiva da prevenção, controle e combate a incêndios e queimadas e uso racional do fogo. 

Ainda serão elaborados estudos para identificar, em cada sub-região, as prioridades a serem trabalhadas por políticas públicas e outras iniciativas, relacionadas ao desenvolvimento sustentável, o papel da agropecuária e a melhoria da qualidade de vida no meio rural.

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Outra novidade foi o lançamento, pelo Sistema Nacional de Meteorologia, do Painel Risco de Incêndio, que monitora e divulga os locais com maior probabilidade de incêndio no Brasil. A iniciativa possibilitará a adoção de medidas preventivas mais eficazes e econômicas aos incêndios florestais e queimadas.

A ferramenta digital, gerada a partir do índice de inflamabilidade de Nesterov (grau de perigo), desenvolvido na Rússia e aperfeiçoado na Polônia, calcula a possibilidade de um incêndio a partir das condições de umidade, temperatura, ponto de condensação e vento. Para isso, utiliza informações enviadas pelas estações meteorológicas automáticas do Inmet.

“Quando se clica dentro de uma estação, você tem um algoritmo que aponta o crescimento histórico sobre o risco de incêndio daquela região. Então, será possível direcionar ações, como, por exemplo, para reduzir a biomassa daquele lugar e diminuir o risco”, explica o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Miguel Ivan Lacerda.

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Source: Rural

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