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A China não exigirá mais que pequenas fazendas de suínos obtenham a aprovação ambiental do governo antes de criar porcos, já que o país busca reconstruir seu rebanho após o surto de uma doença, afirmou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira. A mudança, que reduzirá custos e a burocracia para os pequenos agricultores, ocorre no momento em que a China tenta atraí-los de volta à produção de suínos.

Entre 2018 e 2019, metade do rebanho de suínos da China foi dizimado pela peste suína africana (Foto: REUTERS/Stringer)

 

Um vírus mortal da peste suína africana dizimou cerca de metade do enorme rebanho de suínos do país durante 2018 e 2019 e atingiu os pequenos agricultores de maneira particularmente forte.

"Para projetos de criação de suínos com produção anual inferior a 5 mil porcos, o formulário de registro de impacto ambiental deve ser preenchido online, sem a necessidade de aprovação de avaliação de impacto ambiental", disse o Ministério de Agricultura em comunicado.

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O maior produtor de suínos do mundo ainda depende fortemente dos pequenos produtores para produzir, porém o surto os deixou com grandes dívidas e eles estão hesitantes em reconstruir os estoques devido aos riscos contínuos de doenças e à falta de capital.

O Ministério da Agricultura alertou que a recuperação da produção de suínos na China ainda enfrenta incertezas e que o risco de surto de peste suína africana permanece "relativamente grande".

Embora a China tenha reconstruído rapidamente parte do estoque perdido, houve mais surtos neste ano no norte da China e na província de Sichuan no sudoeste, e mais cepas do vírus circulando.
Source: Rural

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