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Fundada em 2006, a Rede Social do Café (RSC) completa nesta segunda-feira (28/6) 15 anos no ar como plataforma para conectar profissionais, instituições e empresas do setor cafeeiro, para compartilhar informações e oportunidades sobre o café.

Antes da sua criação, a rede era uma comunidade de boas práticas que chamava "Manejo da lavoura cafeeira". Mas o interesse crescente fez o sistema migrar para um espaço mais interativo, através da plataforma de mídia social Peabirus.

De acordo com Sérgio Pereira, pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e gestor da rede desde sua criação, a RSC tem mais de 5 mil usuários ativos. "Mas é uma rede aberta, que qualquer pessoa pode acessar. Diariamente, temos uma média de 1.500 a 2.000 pessoas ativas".

Rede Social do Café foi fundada em 28 de junho de 2006 (Foto: Sérgio Pereira)

 

Pereira destaca a construção de conhecimento coletivo que a rede possibilita entre os interessados em café.

"A RSC é uma plataforma onde se integram as pessoas ligadas ao setor cafeeiro. São compartilhadas notícias, informações e conteúdos de diversas fontes tanto da grande imprensa e até de youtubers e gestores de conteúdo próprio, se achamos que o público do segmento do café possa se interessar".

Hoje em dia, é muito importante o produtor estar informado sobre o seu empreendimento. Então, nessa sociedade da informação, as pessoas que estão conectadas tem mais possibilidade de serem assertivas em seus negócios

Sérgio Pereira, gestor da RSC

Um estudo recente, financiado pelo Consórcio Pesquisa Café, traçou o perfil dos usuários da RSC, separando-os em oito categorias: Produção Agrícola (27,87%), Pesquisa (20,49%), Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) (16,12%), Comercialização (13,93%), Comunicação (6,01%), Educação (4,71%), Agroindústria (4,64%) e outros (6,55%).

Pereira detalha quem é o público que faz parte da plataforma. "Temos pesquisadores, cafeicultores, extensionistas, comerciantes, exportadores, torrefadores e mais. São todos os integrantes do sistema agroindustrial do café do Brasil."

Página inicial da Rede Social do Café (Foto: Reprodução/ Rede Social do Café)

 

A Rede Social do Café ultrapassou recentemente a marca de 24 milhões de acessos em mais de 65 mil tópicos com foco no sistema agroindustrial dos cafés no Brasil. Ela já foi conectada em 187 países, com predominância no Brasil (87,39%), seguido por Estados Unidos (4,81%), além de Noruega, Portugal e Colômbia.

No país, a RSC já foi acessada de todos os Estados, apontou o levantamento, com destaque para Minas Gerais (42,89%), São Paulo (25,85%), Rio de Janeiro (5,43%), Espírito Santo (5,18%) e Paraná (4,46%). Dentre os municípios que mais acessam, destacam-se Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP) e Brasília (DF).

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Novidades a caminho

Atualmente, um projeto de reestruturação, aprovado pelo Consórcio Pesquisa Café, está sendo desenhado para ampliar e modernizar a Rede Social do Café.

Dentre as ações, estão a reformulação completa da plataforma Peabirus, além de um novo visual gráfico, principalmente adaptado aos celulares, que atualmente correspondem a mais de 60% dos acessos.

"Queremos atingir mais pessoas com um site mais intuitivo e maior navegabilidade, além de melhorar a participação e aumentar o número de acessos para que, desta forma, mais pessoas tenham informações e conhecimento sobre o mundo do café. Isso gera um círculo virtuoso em torno do conhecimento cafeeiro", destaca Pereira.

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Source: Rural

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