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Boa noite! Confira os destaques desta sexta-feira (25/6) no site da Revista Globo Rural.

Frutas brasileiras bloqueadas na Espanha

 

Frutas (Foto: Wikipedia)

 

Cerca e 280 contêineres de frutas da América Latina, incluindo mangas e limões exportados pelo Brasil, permanecem bloqueados no porto espanhol de Algeciras desde a semana passada. As autoridades sanitárias alegam que alguns aditivos contidos em ceras e parafinas que revestem as frutas não são permitidos pela União Europeia.

A utilização da cera gera uma película que protege a fruta e garante maior durabilidade, contribuindo para diminuir as perdas de alimentos. Apesar de atender a uma portaria de 2008 da União Europeia, os produtos não estão sendo barrados em outros terminais espanhóis e europeus.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou nesta sexta-feira (25/6) à Globo Rural que foi notificado sobre o bloqueio de cargas brasileiras, oficialmente, na terça (22/6), por meio do portal eletrônico de alertas rápidos, o RASFF, sistema adotado pela Comissão Europeia (CE) para detecção de inconformidades em alimentos importados in natura.

 

Escassez global de contêineres

Terminal de contêineres no Porto de Salvador (BA) (Foto: Emiliano Capozoli)

O intenso ritmo das exportações brasileiras de alimentos, em particular carne, frutas, café e outros produtos que dependem de contêineres, já esbarra em limitações logísticas provocadas pela retomada do comércio internacional no pós-pandemia.

Com o aumento das trocas comerciais em meio ao maior tempo para o desembaraço de cargas nos principais portos do mundo, esses setores têm enfrentado dificuldade para encontrar contêineres vazios para embarcar sua produção, ocasionando aumento de custos de frete e logística.

Risco de geada na reta final da safrinha de milho

Colheita da safrinha de milho (Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)

As previsões climáticas mudaram e agora apontam para a intensificação de uma massa de ar polar que indica riscos de geadas para o milho do Paraná e Mato Grosso do Sul, principalmente, no início da próxima semana, de acordo com a Rural Clima.

Nos últimos dias, empresas de meteorologia divulgaram prognósticos de que junho terminaria sem geadas nessas áreas, afastando a possibilidade de novas quebras de safra para o milho, que já sofreu fortemente com a seca após um plantio atrasado.

Queda no preço do milho leva BRF a fazer estoque

Fachada da empresa BRF (Foto: Lucas Tavares/Agência O Globo)

A companhia de alimentos BRF está aproveitando a baixa do preço do milho em junho para reconstruir estoques, disse à Reuters o presidente-executivo da empresa, Lorival Luz, em momento em que a alta de custos desafia as indústrias de carnes.

Após máximas históricas de mais de 100 reais, a saca de 60 kg do cereal em maio, segundo o indicador Esalq, recuou para cerca de 86 reais, registrando baixa de quase 14% no acumulado de junho, na esteira das cotações internacionais e com o mercado observando o início da colheita da segunda safra, a maior do país.

Plantio de trigo avança

Na foto, pessoa passando mão por lavoura trigo (Foto: Eduard Korniyenko/Reuters)

O plantio de trigo 2021 tem ganhado tração no Rio Grande do Sul, com registros indicando que os trabalhos chegam a atingir 75% das áreas previstas em algumas regiões do Estado, disse a Emater-RS na quinta-feira (24/6), um dia depois de projetar um forte aumento na produção local do cereal.

Segundo informativo conjuntural da entidade ligada ao governo gaúcho, a regional de Santa Rosa intensificou o plantio durante a última semana e chegou a 75% da área. A Emater-RS acredita ainda que, com a melhoria do tempo e a redução da umidade do solo, os trabalhos no local voltarão a ter forte avanço na próxima semana.

Vacine-se e ganhe carne nos EUA

Pedaços de carne bovina em açougue (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

A companhia de alimentos JBS afirmou que doará carne bovina, de porco e frango no próximo ano para 50 famílias dos Estados Unidos que participarem da vacinação nas clínicas patrocinadas pela empresa durante as próximas semanas.

A empresa afirmou que quase 70% de seus 66 mil funcionários dos EUA estão completamente vacinados e espera que a doação de carne influencie os residentes das áreas rurais, não apenas os funcionários, a se vacinarem nas localidades em que a companhia opera.

Frigoríficos retomam exportações na Argentina

 

Carne bovina em frigorífico em San Fernando, Argentina (Foto: REUTERS/Marcos Brindicci)

 

A Marfrig Global Foods retomou parcialmente os embarques de carne bovina a partir das operações na Argentina, afirmou a companhia em nota na quinta-feira (24/6), após uma suspensão temporária do governo para baixar os preços locais.

As vendas externas da concorrente Minerva Foods, maior exportadora de carnes da América do Sul, também foram retomadas na Argentina, após um acordo com o governo, disse à Reuters uma fonte com conhecimento sobre o assunto na condição de anonimato.

Bem-estar na gestação reduz agressividade de leitões

Além de mais agressivos, leitões nascidos de porcas com dor também apresentaram menor ganho de peso (Foto: Ernesto de Souza/Editora Globo)

Dois problemas comuns e aparentemente distintos na criação de suínos, o sofrimento de porcas prenhas e a agressividade de leitões após o desmame, apresentaram uma relação direta em um estudo conduzido por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária da USP.

Ao todo, 22 matrizes foram acompanhadas durante a sua primeira gestação e, após o parto, tiveram seus filhotes avaliados ao longo de 30 dias. O resultado apontou uma redução do número de lesões de pele entre os lotes cujas mães apresentaram maiores índices de bem-estar durante a gestação.

Mudanças climáticas afetam pesca

Na foto, pescador jogando rede no mar (Foto: Agência Brasil)

Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte publicado na Nature mostra que áreas consideradas hoje pouco vulneráveis ao branqueamento de corais, como é o caso de Abrolhos (BA), cujo limiar para o fenômeno alcança os 28ºC, podem se reduzir em 50% até 2050.

Os pesquisadores estimam que a região entre a cidade do sul baiano e Salvador será a mais atingida pelo branqueamento nos próximos 30 anos. A possível perda de biodiversidade afetaria não apenas o prolífico turismo, mas também a pesca da área, segundo os autores.
Source: Rural

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