Boa noite! Confira os destaques desta segunda-feira (14/6) no site da Revista Globo Rural.
Alta na renda no campo
Colheita de milho em Santo Antonio do Jardim, interior de São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
Os cálculos da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, divulgados nesta segunda-feira (14/6), mostram que o Valor Bruto da Produção Agropecuária deve crescer 11,8% neste ano e atingir R$ 1,111 trilhão em 2021. As projeções levam em conta as mais recentes estimativas oficiais de produção agrícola e animal, e os preços médios recebidos pelos produtores de janeiro a maio de 2021.
A previsão para o valor da produção agrícola é de crescimento de 15,8% para R$ 765,35 bilhões. A projeção para a pecuária é de aumento de 3,8% para R$ 345,74 bilhões. As duas atividades obtiveram neste ano o mais elevado valor em 32 anos.
Queda no processamento de soja
Nos quatro primeiros messes de 2021, foram processadas 12,1 milhões de toneladas de soja (Foto: Ernesto de Souza/Globo Rural)
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) anunciou nesta segunda-feira (14/6) previsão de queda no processamento de soja no Brasil em 2021.
A projeção é de que 46,5 milhões de toneladas processadas – 300 mil toneladas a menos em relação ao prognóstico anterior e quase 1%, quando comparada ao volume processado em 2020, que somou 46,8 milhões de toneladas.
Demanda por ração estimula plantio de trigo
Frigoríficos estão buscando tanto o trigo nacional quanto o importado para utilizar como ração animal (Foto: Rafale Tovar/CCommons)
A área de trigo no Rio Grande do Sul pode crescer de 15% a 20% neste ano, impulsionada pela demanda vinda da indústria de carnes que tem encontrado no cereal uma alternativa para ração em meio à quebra na safra de milho e altos preços, estimou nesta segunda-feira (14/6) a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (FecoAgro).
Com isso, a federação acredita que a área semeada poderá ficar em torno de 1,1 milhão de hectares, disse a jornalistas o presidente da entidade, Paulo Pires, em evento online.
Risco de geada no Sul do Brasil
Mapa do Brasil feito pelo Inmet aponta tempo frio no Sul e Sudeste brasileiro nesta segunda-feira (14/6) (Foto: Inmet)
A última semana do outono trará frio para as regiões Sul e Sudeste. Há previsão de geada ao amanhecer nas serras gaúcha e catarinense, no planalto de Santa Catarina e no sul do Paraná. A segunda-feira (14/6) deve ser seca e fria na maior parte dessas regiões, embora uma nova frente fria se aproxime a partir de amanhã.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o dia amanheceu frio e com sol, situação que deve se manter neste início de semana. Uma maior possibilidade de precipitação surge a partir de quarta-feira (16/6), principalmente no litoral paulistano.
Crueldade no transporte de gado
Exportação marítima de animais vivos (Foto: Divulgação)
Entre 2019 e 2020, mais de 800 mil bois vivos foram exportados por via marítima do Brasil para países do Oriente Médio e Norte da África. Muitos dos navios usados para o tráfego desses animais não são construídos para essa finalidade, e oferecem condições insalubres e espaços reduzidos, segundo a Mercy For Animals (MFA), uma das maiores organizações do mundo focada na proteção e defesa de animais explorados para alimentação.
A maioria desses animais saem do Pará, estado que mais exporta bois vivos para abate e é líder em taxas de desmatamento da Amazônia. Em 2019, o Estado desmatou 48% da área verde de floresta do bioma. Em 2020, 42%, e nos últimos dois meses de 2021, bateu recorde de desmatamento.
EUA vão endurecer regras para frigoríficos
carne frigorífico (Foto: Getty Images)
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) está formulando regras para garantir que criadores sejam tratados de forma justa pelos frigoríficos que compram suas aves, suínos e gado.
O USDA disse que vai propor nos próximos meses uma regra que estabelece a forma como os avicultores são pagos. Vai propor também regras que tornarão mais fácil para os criadores contestarem o tratamento recebido dos frigoríficos sob as regras do departamento.
Vacinação no setor de transportes
Ampolas vazias da vacina da AstraZeneca contra Covid-19 (Foto: REUTERS/Sergio Perez)
Até a manhã desta segunda-feira (14/6), foram imunizados com a 1ª dose da vacina contra o novo coronavírus 462.964 trabalhadores do transporte em todo o país. Outros 1.787 receberam as duas doses. Os estados que mais vacinaram esse público são São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, segundo informações do Ministério da Saúde.
De acordo com levantamento da Agência CNT Transporte atual, 17 dos 26 Estados, além do Distrito Federal, começaram a imunizar essa parcela da população. Faltam ainda Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Cooperativas apostam na industrialização
Colheita de grãos de soja(Foto: Pixabay)
As cooperativas agropecuárias que apostaram em industrialização para agregar valor à produção de cooperados têm faturado alto mesmo com a instabilidade econômica trazida desde o ano passado pela pandemia de Covid-19.
O fortalecimento da veia industrial das cooperativas, de acordo com especialistas do setor, é uma tendência que deve ganhar cada vez mais espaço no sistema cooperativo por diversificar as fontes de renda e, claro, garantir bons resultados.
Polêmicas sobre o Licenciamento Ambiental
Visão aérea da floresta amazônica (Foto: TV Brasil/Divulgação)
Aprovado em maio pela Câmara dos Deputados, o texto-base do projeto de lei (PL) 3729/2004 tem como objetivo a criação de uma Lei Geral para o Licenciamento Ambiental no Brasil.
No entanto, a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) alerta que a proposta é inconstitucional em diversos trechos.
A fim de explicar os detalhes do projeto, Globo Rural conversou com diferentes especialistas do Direito Ambiental para avaliar o texto-base. Veja os cinco pontos mais polêmicos do PL.
Suíços não banem agrotóxicos
Eleitores suiços rejeitaram a proposta de banir agrotóxicos no país, em referendo nacional realizado no último domingo (13 de junho) (Foto: Pixabay)
A proposta para banir os agrotóxicos foi rejeitada por 60,6% dos eleitores suíços em referendo nacional realizado no último domingo (13/6). Se tivesse sido aprovada, a Suíça se tornaria o primeiro país do mundo a proibir o uso de agrotóxicos na agricultura e também a importação de alimentos produzidos com os pesticidas. Também não passou a iniciativa que previa corte dos subsídios do governo aos produtores que usam agrotóxicos por agredir o meio ambiente e poluir a água. Essa teve rejeição de 60,7% dos votantes.
Embora as duas propostas tenham tido mais apoio urbano, houve maioria a favor em apenas uma das 26 regiões do país, em Basel City. Em grandes cidades como Genebra e Zurique, o resultado foi mais apertado, mas prevaleceu o “não”. Boa parte dos produtores orgânicos apoiaram a proposta, mas a maioria dos 50 mil fazendeiros rejeitaram.
Source: Rural