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O monitoramento do mercado de arroz realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP) constatou que os preços vêm registrando baixas consecutivas desde 10 de maio, chegando ao menor patamar desde agosto de 2020.

Os pesquisadores informam que as fontes do mercado relatam que o cenário "reflete a demanda interna bastante enfraquecida, principalmente na ponta final da cadeia, devido ao atual contexto econômico no Brasil, com índice de desemprego elevado e poder de compra fragilizado”.

(Foto: Irga/Divulgação)

 

Segundo o Cepea, do lado da oferta muitos vendedores estão retraídos dos negócios, à espera de melhor remuneração. “Esses agentes apontam elevação dos custos de produção nesta temporada 2020/2021 e possibilidade de altas ainda mais expressivas na safra 2021/2022. Além disso, as unidades de beneficiamento ainda priorizam o cereal depositado, alegando margens apertadas. Esses fatores reforçam a baixa liquidez.”

O levantamento mostra que entre 1º e 8 de junho, o indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista), recuou 2,2%, para R$ 76,67/saca de 50 kg na terça-feira (8/6), o menor patamar registrado desde 17 de agosto de 2020, em termos nominais, quando fechou a R$ 75,88/saca.

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Em relação à média mensal de maio (R$ 83,25/saca), o indicador neste início de junho recuou 6,7%. Os preços estão 25,4% acima da média de junho do ano passado (R$ 61,92/saca). Vale lembrar que na média mensal de outubro do ano passado o indicador atingiu o recorde de R$ 105,38/saca.

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Source: Rural

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