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Historicamente, o Dia da Energia, celebrado em 29 de maio, surgiu em 1981, quando a Direção-Geral de Energia de Portugal decidiu criar uma data comemorativa específica para abordar a importância do tema e ampliar a conscientização sobre o uso consciente do insumo.

A ideia era motivar a sociedade a poupá-la e incentivar o uso de meios renováveis, que são inesgotáveis. Nesse viés, entre estes meios, está a energia solar, considerada uma das principais fontes limpas, tendo em vista que não há a eliminação de gases poluentes.

Painéis para geração de energia solar dispostos em um campo (Foto: Getty Images)

 

Para se ter uma dimensão da sua importância, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, em 2020, sua geração cresceu 64% em comparação a 2019, passando de 4,6 GW para 7,5 GW de potência instalada. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que o Brasil possui mais de 350 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede, o que representa uma economia de aproximadamente 450 mil unidades consumidoras (UCs) em todos os Estados.

Se formos pensar, este mercado é razoavelmente novo para nós, brasileiros, pois somente em 2012 ela se tornou uma opção para os consumidores que desejavam gerar a sua própria eletricidade, mediante a instalação de sistemas on-grid. A busca por este tipo de serviço sempre esteve relacionada ao benefício da economia, principal vantagem para quem instala as placas.

A perspectiva é de que o seguro para esse segmento (energia) cresça na mesma proporção do agronegócio

 

Contudo, suas vantagens vão muito além. Indiscutivelmente, a geração de eletricidade por meio da energia solar fotovoltaica é a que apresenta os menores impactos ambientais, aspecto tão importante, principalmente por ser a preservação do meio ambiente o tema prioritário para a realização de negócios por diversos países. Não à toa, o setor abre uma gama de possibilidades, tornando-se a aposta de diversos mercados, incluindo o de seguros.

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Hoje, as coberturas do Seguro para Energia são bastante amplas, além de abranger produtos para todas as fases, como implementação, construção, geração, garantia de execução, transporte, armazenamento, prospecção, produção, transmissão e responsabilidade civil. As seguradoras, atentas às necessidades do mercado e à crescente demanda do setor, sempre buscam inovar a sua gama de produtos, ou adaptar os já existentes, para atender o segmento.

O mercado fotovoltaico possui um potencial enorme de crescimento no Brasil. Mesmo representando ainda menos de 2% da matriz energética brasileira, o uso da fonte solar segue aumentando consideravelmente, e com capacidade exponencial para expansão e novos investimentos.

Por outro lado, como os riscos são grandes quando se trata deste tipo de projeto, é de extrema importância a contratação de um seguro que cubra amplamente todas as fases do empreendimento. Como o investimento nesse tipo de planta é bastante alto, os empresários do setor energético têm buscado cada vez mais a proteção securitária.

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O setor agrícola, por exemplo, responsável por 26,6% do PIB brasileiro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), também tem investido na modalidade solar, bem como contratado cada vez mais seguros.

A energia solar tem sido a solução para locais mais isolados, já que ajuda na irrigação, no bombeamento de água e na refrigeração. A perspectiva é de que o seguro para esse segmento cresça na mesma proporção do agronegócio.

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Em linhas gerais, com a expansão do uso de energia solar no país, a contratação de um seguro específico é um excelente investimento, pois, além do custo-benefício atraente, proporciona tranquilidade ao segurado quanto a intercorrências que danifiquem seus equipamentos ou, no pior dos casos, causem prejuízos a terceiros.

*Sidney Cezarino é diretor de Property, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos e Energy da Tokio Marine.

As ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não representam necessariamente o posicionamento editorial da Revista Globo Rural.

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Source: Rural

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