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A busca por produtos biológicos para o manejo da lavoura tem ficado mais evidente e o termômetro desta procura são as revendas.

Como resposta à demanda crescente e à disponibilização do portfólio das indústrias, que também está em franca expansão, a AgroGalaxy assume uma postura de ter 10% de toda a carteira de insumos voltada aos biológicos nos próximos cinco anos.

Atualmente, os bioinsumos se referem a apenas 5% dos produtos da plataforma, mas para atingir a meta um time de vendas composto por 30 pessoas deve atuar de forma exclusiva ao fomento dos biológicos e produtos naturais.

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Revenda da Agrogalaxy (Foto: Divulgação/AgroGalaxy)

 

“Eu acho que é um caminho sem volta, os biológicos vão ter espaço muito grande, isso vai reduzir a dependência dos químicos e tornar as culturas mais saudáveis. E o agricultor quer saber as novidades nesse mercado. Por isso, estamos nos estruturando para atendê-lo”, diz Welles Pascoal, CEO da AgroGalaxy.

Ele ainda comenta que a companhia trocou todos os produtos químicos com classificação de alto risco por produtos naturais, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Mesmo que isso nos custe lucratividade”, comenta Sheilla Albuquerque, responsável pelas áreas de pperações Sul e Sudeste e ESG da AgroGalaxy.

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De acordo com o relatório de sustentabilidade da empresa, cada tipo de produto biológico tem uma meta individual de aumento nas vendas: fertilizantes foliares (+61%), fungicidas microbiológicos (+142%), inoculantes (+117%) e inseticidas biológicos (209%).

Este posicionamento, segundo Pascoal, tem a ver com o compromisso de tornar a cadeia produtiva mais sustentável. “O nível de conscientização do produtor está crescendo e o número de empresas que estão se engajando nessa jornada também”, enfatiza.

Não por acaso, a estratégia de ESG da AgroGalaxy também mira em rastreabilidade. Em parceria com a empresa de monitoramento TerraMagna, o sensoriamento remoto por georreferenciamento permite rastrear a produção dos quase 20 mil clientes da companhia – e, com isso, a consequência do não financiamento de insumos e não recebimento de grãos de áreas desmatadas ilegalmente. “Com qualquer ilegalidade, a gente corta da nossa carteira de clientes”, afirma Pascoal.

Sheilla ainda pondera que o monitoramento não tem a finalidade de apenas ser punitivo, mas também pretende cooperar com quem deseja entrar na legalidade. “Vejo esforços da indústria, mas temos na carteira 20 mil agricultores e nosso poder de influência é maior que o da indústria, por estarmos na ponta”, ela diz.

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Estar no dia-a-dia do produtor, na visão de Pascoal, também permite uma aproximação para conscientização, já que a imagem do país no exterior precisa melhorar. Ele, que também é pecuarista, diz que o Brasil tem cerca de 210 milhões de cabeças de bovinos em uma taxa de unidade de animal por hectare ainda muito baixa.

“Precisamos investir na fertilização das áreas de pastagem e uma semente de qualidade. Aí, em vez de ter uma unidade por hectare, você pode ter duas ou até três unidades, preservando todos os biomas que temos aqui”, diz. “Todo pecuarista precisa ser um pouco produtor."

Olhar para o manejo sustentável também é se adiantar quanto à estruturação do mercado de moedas verdes e crédito de carbono, segundo o CEO da AgroGalaxy. “Se fizermos agora, vamos estar preparados quando esses créditos verdes estiverem estruturados”, projeta.

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Source: Rural

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