Boa noite! Confira os destaques desta sexta-feira (21/5) no site da Revista Globo Rural.
Consumo de carne cai
(Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
A pandemia da Covid-19 provocou mudanças à mesa dos brasileiros, que cortaram o consumo de carne bovina para o menor nível em 25 anos, de acordo com dados do governo, que calcula a disponibilidade interna do produto subtraindo o volume exportado da produção nacional.
Não bastasse a perda de renda da população, os preços de cortes bovinos dispararam, na esteira de valores recordes da arroba do boi gordo, limitando o consumo interno, enquanto a China importa como nunca carnes do Brasil.
Colheita de soja
(Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)
A colheita de soja 2020/21 do Rio Grande do Sul atingiu nesta semana 96% das áreas plantadas, encaminhando-se para o final do ciclo, enquanto a semeadura de trigo para a safra de inverno apurou um início ainda lento em algumas regiões do Estado, disse a Emater-RS nesta quinta-feira.
Segundo o órgão ligado ao governo gaúcho, a colheita da oleaginosa avançou 2 pontos percentuais ao longo da última semana, com apenas 4% das áreas ainda sendo vistas em fase de maturação. Em igual período de 2019/20, os trabalhos atingiam 99%, e a média histórica para este momento do ano é de 98%.
Menor safra de café
(Foto: REUTERS/José Roberto Gomes)
A produção brasileira de café na safra 2021/2022 (julho-junho) foi estimada em 56,3 milhões de sacas de 60 kg, uma redução de 19% em comparação com o recorde revisado do ciclo passado de 69,9 milhões de sacas, apontou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), conforme relatório de seu escritório em São Paulo. A produção em 2021/2022 será a menor desde a temporada 2017/2018, quando somou 52,10 milhões de sacas, apontou o USDA.
Vacinas contra Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou nesta sexta-feira (21/5) as instalações da Ourofino Saúde Animal, em Cravinhos (SP), para ver a viabilidade de a indústria de produtos veterinários se credenciar a produzir vacinas da Covid-19. Um projeto de lei para autorizar o uso de fábricas de produtos veterinários a produzirem o imunizante foi aprovado em abril no Senado e está em análise pela Câmara.
“O setor do agronegócio é estratégico, reconhecido mundialmente e o aspecto sanitário é a prova de que cuidamos muito bem da saúde do animal. Essa fábrica possui uma tecnologia muito avançada de produção de vacinas, e as autoridades que fazem o controle sanitário, a exemplo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde), já vêm fazendo uma análise, junto com o Ministério da Saúde, para verificarmos a possibilidade de, no curto prazo, produzir vacinas neste parque industrial”, disse o ministro, segundo nota da assessoria.
IDH nos municípios agro
(Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC/Divulgação)
Municípios em que a agropecuária é a atividade principal têm um nível de desenvolvimento humano menor do que os “não agro” no Brasil. É o que aponta um estudo encomendado pela Agenda Pública, com apoio da União Europeia, a pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ao comparar condições socioeconômicas dos 5.570 municípios, a pesquisa considerou 36,4% como “agro” – o critério foi mais de 50% do Valor Adicionado Bruto (VAB) correspondente à agropecuária ou mais de 50% da mão de obra ligada ao setor.
Mudanças no biodiesel
(Foto: REUTERS/Jamil Bittar)
Não é apenas uma redução temporária na mistura de biodiesel no diesel, de 13% para 10%, que assusta a indústria de soja e do biocombustível, avaliou a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que vê seu lobby sendo reforçado junto ao governo com novos integrantes de uma frente parlamentar do setor.
O que também gera preocupação com a mudança na mistura – que corre o risco de ficar "temporária" por mais tempo, enquanto os preços da principal matéria-prima, o óleo de soja, deixam mais altos os valores do biodiesel que os do diesel – é que ela ocorre em um momento de transição, com o fim dos leilões públicos de compra do produto previsto para 2022 e impactos na tributação e custos.
A China e o agro
(Foto: Daderot/Wikimedia Commons)
A China e o Brasil vão trabalhar para alinhar projetos no setor agrícola e ampliar investimentos para impulsionar o comércio entre as duas nações, disse o ministro da Agricultura chinês, Tang Renjian.
"Atualmente, seis empresas chinesas investem no agronegócio brasileiro. Esperamos que elas possam contar com a atenção e o apoio dos brasileiros. Estamos abertos e damos apoio a investimentos brasileiros desse setor na China", afirmou ele, conforme texto enviado pela organização de evento sobre sustentabilidade realizado na quinta-feira (20/5).
Emergência ambiental em Mato Grosso
(Foto: Agência Brasil)
O Mato Grosso antecipou o período proibitivo de queimadas na zona rural em todo o Estado. A decisão foi oficializada em decreto de emergência ambiental entre maio e novembro.
A medida é preventiva, segundo o governo estadual, em razão da alta probabilidade de incêndios florestais diante dos baixos índices de chuvas.
Com o decreto, fica proibida qualquer atividade de limpeza de pastagem com o uso do fogo nas áreas rurais entre 1º de julho e 30 de outubro de 2021. Em zona urbana, as queimadas são impedidas o ano todo.
Horta de Paraisópolis
(Foto: AgroFavela Refazenda/Divulgação)
Até março deste ano, foram colhidos 541 kg de alimentos na horta urbana de Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, onde moram mais de 100 mil pessoas.
O espaço conta com estruturas verticais, além de vasos organizados em boxes e canteiros, em que são cultivadas 60 espécies de hortaliças e plantas frutíferas. O local tem capacidade de produção de 960 pés de hortaliças.
Source: Rural