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A China e o Brasil vão trabalhar para alinhar projetos no setor agrícola e ampliar investimentos para impulsionar o comércio entre as duas nações, disse o ministro da Agricultura chinês, Tang Renjian.

"Atualmente, seis empresas chinesas investem no agronegócio brasileiro. Esperamos que elas possam contar com a atenção e o apoio dos brasileiros. Estamos abertos e damos apoio a investimentos brasileiros desse setor na China", afirmou ele, conforme texto enviado pela organização de evento sobre sustentabilidade realizado na quinta-feira (20/5).

Bandeira da China em navio de transporte de carga no Paraná (Foto: Cláudio Neves/Portos do Paraná)

 

A fala de Tang no evento on-line foi precedida pela da ministra da Agricultura brasileira, Tereza Cristina, que também deu uma mensagem incentivando a cooperação, e antecedeu uma participação do presidente-executivo da BRF, Lorival Luz, que disse ter interesse em expandir atuação localmente no seu principal mercado asiático.

Ainda segundo o ministro chinês, com confiança e suporte mútuos os dois países vão "consolidar a cooperação multilateral" visando o desenvolvimento sustentável, que "depende de paz e estabilidade e de uma ordem internacional equitativa e justa".

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Em 2020, o comércio bilateral no agronegócio foi de US$ 35,7 bilhões, com um aumento de 19,4%, citou o ministro, impulsionado, principalmente, pelos dos embarques brasileiros aos chineses. Mas ele ressaltou que esse comércio deve ocorrer dentro de bases sustentáveis.

"Há enorme potencial a explorar na agricultura sustentável e muito trabalho a fazer. A parte chinesa está disposta a trabalhar com o lado brasileiro para unir forças na promoção da sustentabilidade agrícola e injetar um novo ímpeto para alcançar os objetivos da Agenda 2030 e trazer nossas contribuições positivas", completou.

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Segundo ele, o governo chinês dá grande atenção à sustentabilidade agrícola e coloca o desenvolvimento verde da agricultura em "posição de relevo na construção de civilização ecológica".

Já a ministra Tereza Cristina afirmou que o Brasil construiu uma relação de confiança em alimentos com a China, seu principal parceiro comercial, e isso "não vai parar por aqui". Ela disse ainda que os países devem priorizar a redução de emissões globais, sobretudo dos combustíveis fósseis.

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Source: Rural

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