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Live da GPTW (Foto: YouTube/Reprodução)

 

As pessoas, que representam o ‘S’ na importante e cada vez mais comentada sigla ESG (Ambiente, Social e Governança, sigla em inglês), são os maiores patrimônio das melhores empresas para se trabalhar. Essa é uma unanimidade entre aquelas que obtiveram melhores desempenhos no ranking Great Place to Work (GPTW) Brasil no ano passado.

Na terceira edição do estudo, foram ouvidos cerca de 65 mil trabalhadores do agronegócio, das quais 93% disseram ter orgulho de pertencerem a empresas do setor. O índice de engajamento quando se trata de alinhamento de valores dos colaboradores e das empresas em que atuam foi de 91%.

“Quem está empoderado são as pessoas. Escutá-las é o que faz a diferença. Nós produzimos alimento para o mundo e, quando o colaborador trabalha sabendo que está produzindo alimento para pessoas de outro lado do mundo, é satisfatório”, comentou Hilgo Gonçalves, embaixador da GPTW Brasil, que participou da live da Revista Globo Rural nesta quinta-feira (6/5), em parceria com Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

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Houve um aumento de 11% na participação das empresas na atual edição em relação à anterior, o que demonstra a importância e interesse que as empresas estão demonstrando em reconhecer o feedback dos seus colaboradores.

Para o CEO da Cerradinho Bioenergia, Paulo Motta, estar entre as dez melhores na categoria de grandes empresas é um reconhecimento do esforço em dar orgulho aos seus colaboradores para que sejam participantes ativos nos propósitos da empresa.

“A gente não faz nada sem o time que a gente tem. São as pessoas que fazem a diferença. Sem satisfação, a gente não atinge esse objetivo”, disse Motta.

Assista à live na íntegra

A empresa, que já conta com 17% de mulheres no efetivo de colaboradores, tem a meta de subir esse índice para 30%, buscando mais pluralidade e diversidade num ambiente tipicamente masculino.

“Não é por modismo, mas porque elas agregam na forma diferente de agir e de trazer resultados. Diversidade traz redução de custos e capacidade de inovação. Temos ainda bastante para fazer e crescer, mas tenho certeza que vamos tirar bons frutos disso”, afirmou Motta.

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No ranking das empresas do agro, 11% da alta liderança do agro é formada de mulheres, enquanto que, na média geral, este índice soma 23%. Segundo Edivan Todescatto, CEO do Grupo Difere, empresa que está entre as dez melhores entre as médias, o ESG já vem  ocorrendo dentro da maioria das empresas, mas o que não havia sido definido eram as formas de colocar o conceito em prática.

“A essência nossa como empresa do agro é valorizar o ser humano. O maior patrimônio de uma empresa são as pessoas. Quando a gente fala em sustentabilidade, é claro que o maior desafio hoje é o RH, é o desenvolvimento humano. Não adianta treinar as pessoas comercialmente e tecnicamente se elas estão com problemas”, salienta Todescatto.

Hilgo Gonçalves destaca que as empresas avaliadas na Bolsa de valores brasileira entre 2014 a 2020 tiveram um retorno médio de 8%, enquanto que, para as empresas avaliadas no ranking GPTW, foi de 15%. “Só pelo fato de participar da pesquisa verificamos que as empresas já têm resultados melhores”, ressaltou Gonçalves.

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Qualificação profissional

A possibilidade de se qualificar e crescer dentro da empresa é um estímulo necessário por parte dos colaboradores. Segundo Gonçalves, 72% das pessoas que participaram da pesquisa têm ao menos o Ensino Médio ou Fundamental.

“Dos que responderam que ficam na empresa por possibilidade de crescimento, 46% disseram que gostam de trabalhar na empresa porque lhes dão essa possibilidade. Por isso, a gente precisa valorizar a inclusão para fazer a melhoria do seu ambiente de trabalho”, afirmou o embaixador da GPTW.

Os representantes das empresas ressaltaram que o perfil pessoal dos candidatos, demonstrando interesse em aprender e crescer, é mais importante do que a experiência profissional. 

“Temos que entender que os recém-formados precisam de oportunidade. É sobre o perfil que ele tem, se é compatível com a missão do meu grupo, com os colaboradores que fazem parte da empesa. Quando existe essa conexão, a vitória é certa porque deixa de ser uma necessidade torna-se um propósito”, afirma o CEO do Grupo Difere.
Source: Rural

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