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Cultura da soja foi a maior geradora de empregos formais na agropecuária no primeiro trimestre do ano, de acordo com levantamento da CNA, com base em dados do Caged (Foto: REUTERS/Roberto Samora)

 

A agropecuária registrou, entre janeiro e março deste ano, o melhor desempenho na geração de empregos formais em um primeiro trimestre desde 2007. A informação foi divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Nos primeiros três meses de 2021, as admissões superaram as demissões em 60.575 postos de trabalho com carteira assinada. No primeiro trimestre de 2007, tinham sido gerados 62.245 mil vagas. Apenas em março desde ano, o saldo positivo foi de 3.535 empregos. O mês não registrava saldo positivo desde 2011, de acordo com a CNA.

“Este ano está se consolidando como um dos melhores para o emprego na agropecuária”, analisa a nota técnica da entidade.

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De acordo com a CNA, a exceção no primeiro trimestre foi a região Nordeste, onde as demissões superaram as contratações em 7.530 vagas. Já as regiões Sudeste e Centro-oeste foram as que mais geraram empregos no período: 44.477 e 11.668, respectivamente.

Ainda conforme a nota técnica, o cultivo de soja foi o meio gerador de postos de trabalho com carteira assinada nos três primeiros meses do ano, com 12.656 vagas. Depois, aparece o cultivo de frutas de lavoura permanente (com exceção de uva e laranja), com 10.772. E em seguida, vem a criação de gado bovino, com a geração de 9.782 empregos formais.

“As três atividades agropecuárias que mais contribuíram para o bom resultado do trimestre representam 54,7% do total de vagas do setor”, destaca a CNA.
Source: Rural

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