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(Foto: Estúdio de Criação)

Boa noite! Confira os destaques desta quarta-feira (28/4) no site da Revista Globo Rural.

Plano Safra mais verde

(Foto: Mapa)

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que o novo Plano Safra, a ser anunciado em junho, “ainda não será verde, mas começa a esverdear para atender a quem faz boas práticas agrícolas”. A declaração foi feita em live do Rally da Safra na noite de terça (27/4), ao falar sobre a sustentabilidade da produção agropecuária.

Sem dar detalhes das mudanças que serão feitas, ela afirmou que é preciso mostrar ao mundo que a agricultura brasileira não é vilã. “É necessário separar o joio do trigo. Desmatamento ilegal é inadmissível. Agora, temos muitas áreas ainda para serem desbravadas no país legalmente sob o rigor do Código Florestal que, dependendo do bioma, exige de 20% a 80% de preservação.”

Criação de empregos

(Foto: Divulgação)

No mês de março, o setor agropecuário, que reúne as atividades do agronegócio realizadas dentro da porteira (como a pecuária, pesca, lavouras permanentes e temporárias) gerou um saldo líquido de 3.535 vagas de empregos, de acordo com dados divulgadas nesta quarta-feira (28/04) pelo Ministério da Economia. O número é resultado de 88.661 desligamentos e 85.126 admissões declaradas ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Governo Federal.

A pecuária foi a atividade rural que mais gerou empregos em março, com 2.955 vagas criadas, resultantes de 18.374 desligamentos e 15.419 admissões. Também foram criadas 2.469 postos de trabalho no setor de produção de sementes e mudas certificadas, 1.508 na horticultura e floricultura e 467 vagas na produção de lavouras temporárias. Já em lavouras permanentes, o saldo líquido ficou negativo em 6.582 vagas em março, pressionado pelo resultado no setor de produção de laranja e da fruticultura, onde houve o fechamento de 5.038 e 3.731 vagas, respectivamente.

Investimentos no Paraná

(Foto: Divulgação)

O Paraná anunciou a criação de um programa de investimento para aumentar sua força no setor agropecuário. O alcance do Banco do Agricultor Paranaense é estimado em R$ 500 milhões, e os primeiros contratos de financiamento foram assinados na terça-feira (27/4).

A proposta é alavancar investimentos por meio da equalização de taxa de juros em diversas atividades agropecuárias, além de promover inovação tecnológica, sustentabilidade, geração de emprego e melhoria da competitividade do produto paranaense.

PL do licenciamento ambiental

(Foto: Reprodução/Agência FPA)

A discussão de um novo marco legal para o licenciamento ambiental deve chegar ao plenário da Câmara na primeira semana de maio, informou o relator da proposta, deputado Neri Geller (PP-MT). A proposta foi tema de reunião da Bancada Ruralista na terça-feira (27/4).

“Este tema vai dar muita polêmica, mas nosso texto é equilibrado. Nossa proposta vai destravar as obras importantes, desde o saneamento básico até asfaltamento de rodovias e confinamentos de grande porte,” disse o deputado, segundo relato da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Balanço positivo

(Foto: Denis Balibouse/File Photo/Reuters)

O lucro da Cargill no Brasil atingiu cerca de 2,1 bilhões de reais em 2020, alta de mais de cinco vezes ante o resultado líquido de 2019, com aumento nos preços das commodities agrícolas, câmbio favorável e forte demanda externa por alimentos em meio à pandemia, fatores que seguem agindo no mercado em 2021, disse o presidente da unidade brasileira.

Também colaboraram para a marca, em um ano em que a receita operacional líquida subiu 38%, para 68,6 bilhões de reais, os investimentos de 3,7 bilhões de reais que a companhia com sede nos Estados Unidos fez no Brasil nos últimos cinco anos, ampliando capacidade portuária e de infraestrutura para escoamento, destacou Paulo Sousa, em entrevista à Reuters para comentar os resultados.

Valorização dos grãos

(Foto: Enrique Marcarian/Reuters)

Os preços da maioria dos produtos agropecuários cresceram 14,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), que atualizou seu Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA).

O avanço é decorrente, sobretudo, da valorização dos grãos. O aumento real foi de 32,8% no primeiro trimestre de 2021, com destaque para o crescimento de 43% para a soja, 30% para o arroz, 22% para o algodão, 19% para o milho e 11% para o trigo.

Indústria veterinária e vacina

(Foto: Léo Ramos Chaves/Instituto Butantan)

Integrantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) avaliaram que a indústria veterinária está preparada para fabricar vacinas contra a Covid-19, ao comentar a aprovação de projeto neste sentido no Senado. De acordo com nota da FPA, eles destacaram ainda que esse processo será feito em conjunto com as instituições que detêm a tecnologia, como o Instituto Butantan, parceiro da chinesa Sinovac na fabricação da Coronavac, e a Fundação Oswaldo Cruz, parceria da farmacêutica AstraZeneca na vacina de Oxford.

“A vacina não será produzida pelo Sindan ou pela indústria, será evidentemente trabalhada junto com o Butantan, a Fiocruz, ou qualquer instituição que detenha realmente a tecnologia”, diz o relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), em referência ao Sindicato que reúne as empresas de saúde animal.

Roubo de gado

(Foto: BOI TIAO)

O furto e o roubo de animais são problemas antigos e já conhecidos de quem mora no campo. Feito por quadrilhas especializadas, que sabem identificar animais de maior valor e até mesmo abatê-los em campo aberto, esse tipo de crime tem despertado o interesse de grandes organizações criminosas diante da crescente valorização do gado.

“Claro que os itens de valor que os ladrões gostam é ouro e essas coisas. Mas, hoje, a carne bovina está bastante valorizada em função de escassez e isso desestabiliza muito o setor, é mais sério do que se imagina”, relata Amado de Oliveira Filho, consultor técnico da Associação de Criadores do Mato Grosso, maior produtor do país.

Florestas primárias

(Foto: Haroldo Kalleder/Wikimedia Commons)

Uma vegetação sem interferência humana, conservada desde os seus primórdios. São as chamadas florestas primárias, que têm uma relação com o seu ecossistema bem mais complexa do que uma floresta já alterada. Com copas das árvores em pleno preenchimento e riquíssima biodiversidade, elas são importantes para a conservação de solo e a dinâmica dos recursos hídricos.

Edenise Garcia, diretora de ciência da organização The Nature Conservancy (TNC), define como um processo de sincronia. “Ela já viveu por muito tempo e atingiu um clímax, uma condição de equilíbrio, com árvores grandiosas, espécies que se adaptaram e estabeleceram uma relação na cadeia alimentar, que contribui para a própria manutenção da floresta”, conta.
Source: Rural

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