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(Foto: Acervo/Ed. Globo)

 

O tráfego de caminhões em Uruguaiana (RS), na fronteira entre Brasil-Argentina, continua lento, mas deve se normalizar até o final da tarde desta terça-feira (27/4), segundo o auditor-fiscal da Receita Federal Claudio Montana e o presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Francisco Cardoso.

O fluxo começou a melhorar na segunda-feira (26/4), após acordo entre caminhoneiros autônomos, prefeitura e Receita Federal para suspender o bloqueio na fronteira, iniciado após o governo argentino exigir testes RT-PCR negativo contra Covid-19 com antecedência de 72 horas para motoristas internacionais ingressarem no país.

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Em protesto, os brasileiros bloquearam a fronteira. Do lado argentino, também houve mobilização. No acordo, porém, ficou definido que os argentinos que ingressam no Brasil são submetidos a teste rápido de Covid-19 feito por funcionários da Secretaria de Saúde de Uruguaiana. Os custos são bancados pela ABTI.

Segundo Cardoso, no primeiro dia, nenhum argentino testou positivo para a Covid-19. A partir do próximo sábado (1/5), a Argentina passa a aceitar testes com validade de até uma semana – a medida vale também para os caminhoneiros nacionais, atendendo reivindicação dos brasileiros.

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Montano afirma que, mesmo com a normalização, o fluxo de caminhões na fronteira neste mês deve cair bastante. “Em março, tivemos o melhor movimento em um mês nos últimos dois anos, com a passagem de 12.968 caminhões, sendo 90 mil de exportação. Mas, em abril, a tendência é não chegar a 10 mil", diz. Até segunda-feira (26/4), haviam passado 7.600 veículos.
Source: Rural

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