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(Foto: Yamo/Divulgação)

 

A vontade de inovar de um casal de empreendedores do Triângulo Mineiro partiu do conceito do “sorvete impossível”. Depois de uma imersão de inovação no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), em 2019, e de muitas pesquisas de mercado, Fábio Neto e Paula Máximo tiveram a ideia de criar um produto saudável, sem ingredientes artificiais, saborizantes e aromatizantes.

Foi assim que nasceu a Yamo, primeira foodtech de sorvete plant-based do Brasil. A base do produto é o inhame, conhecido como um superalimento por suas propriedades nutricionais, do qual é extraído o leite vegetal. A gordura é substituída pelo tahine, à base de gergelim, que também fornece uma dose de proteínas.

As frutas, in natura, garantem a doçura, frescor e acidez dos sorvetes. Hoje, a marca conta com sabores como chocolate, paçoca, frutas vermelhas, açaí com banana, maracujá, coco e abacate.

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Os empreendedores também queriam desmistificar o conceito de que todo sorvete precisa levar ingredientes artificiais, excesso de açúcar, gordura e conservantes. A ideia, também, é oferecer um produto equilibrado nutricionalmente para ser consumido por crianças sem riscos para a saúde.

“Reunimos especialistas do setor, nutricionistas e ouvimos a opinião de mais de 250 famílias para chegar à receita ideal”, conta Paula Máximo.

Além disso, a operação da Yamo foi projetada para diminuir a distância entre produtos que vêm do campo até a mesa do consumidor. A matéria-prima vem de uma fazenda própria, em Uberlândia (MG), e de parcerias com pequenos produtores rurais locais.

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Expansão

Fabio, com mais de 20 anos de experiência no varejo, e Paula, na área do mercado financeiro há cerca de 15 anos, também se uniram a Cairo Carvalho, um dos maiores especialistas em sorvetes do Brasil, que há 16 anos comanda a Bonafruta, empresa de sorvetes à base de frutas e ingredientes naturais que tem mais de 50 lojas no Brasil.

Presentes em dezenas de pontos de vendas em Belo Horizonte e Uberlândia, agora a Yamo está expandindo para São Paulo, onde a empresa montou uma dark kitchen para atender a demanda de entrega via e-commerce e aplicativos de delivery.

Em 2021, a empresa espera faturar R$ 2,5 milhões em vendas e se consolidar nas capitais da região Sudeste e nos maiores polos do interior desses Estados. Há planos também para expandir a linha de produtos e transformar a fazenda da empresa em um espaço de experiência de marca, aberto para visitação. 

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Segundo Lucas Guimarães, head de operações da Yamo, o maior desafio da empresa é de apresentar o produto novo. “Esses períodos mais restritivos, com fechamento de restaurantes, impacta bastante, mas fomenta o e-commerce. A marca já nasceu com vantagens em termos de possilidades de o consumidor pedir e consumir no mesmo dia”, explica.

Para consolidar essa expansão, a Yamo acaba de receber um aporte série A de investidores-anjo e family offices, liderado por Ricardo Rocha, CEO da Softbox LuizaLabs, laboratório de tecnologia e inovação do Magazine Luiza. O valor não foi informado pela empresa.
Source: Rural

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