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Desmatamento na Amazônia (Foto: Cristiano Martins / Arquivo / Ag. Pará )

 

Lançada nesta quinta-feira (22/4), durante a Cúpula do Clima, a coalizão Leaf (folha, em inglês), acrônimo para diminuição de emissões por meio da aceleração de financiamento florestal, já conta com cerca de US$ 1 bilhão a fim de combater o desmatamento. Países como Estados Unidos, Noruega e Reino Unido já assinam a iniciativa.

A Leaf Coalition é um exemplo inovador da escala e do tipo de colaboração necessária para combater a crise climática e alcançar emissões líquidas zero globalmente até 2050”, disse John Kerry, enviado especial para clima da Casa Branca, em comunicado.

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Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, citou a importância de acabar com o desmatamento, que contribui para as mudanças climáticas. Para ele, a coalizão pode colaborar com o fim da derrubada de florestas.

Os governos e companhias que fizerem parte do Leaf vão pagar países que tenham florestas tropicais e subtropicais a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A coalizão se assemelha ao Fundo Amazônia, que também contava com a colaboração da Noruega, mas visa outros países além do Brasil.

"India, Japão, Coreia, e devem haver outros, assinaram acordos de cooperação com os Estados Unidos. O Brasil, não", comentou Natalie Unterstell, diretora do Instituto Talanoa e especialista em políticas públicas voltadas ao clima, em entrevista à Revista Globo Rural.

A iniciativa também já conta com a iniciativa privada e apoio das empresas Bayer, Nestlé, Unilever, Amazon, Airbnb, Boston Consulting Group, GSK, McKinsey e Salesforce.

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Mark Schneider, CEO da Nestlé, disse, em nota, que rastrear o desmatamento e recuperar as florestas são ações indispensáveis na batalha contra as mudanças climáticas.

"A motivação por trás de Leaf é aumentar a ambição climática global e contribuir para a proteção das florestas. As florestas tropicais ao redor do mundo estão sob ameaça. A destruição das florestas primárias aumentou cerca de 12% entre 2019 e 2020", informa trecho da nota da Unilever.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os interessados devem integrar a Coalizão até julho de 2021, submetendo a assinatura do contrato até o final do ano. Os pagamentos serão baseados na redução de emissões de carbono relacionadas à diminuição dos níveis de desmatamento, degradação ou recuperação das florestas, entre 2022 e 2026.  

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Source: Rural

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