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Avião agrícola. A frota aumentou em ritmo menor em 2020 (Foto: Divulgação/Sindag)

 

A frota de aviões agrícolas no Brasil aumentou 3,16% em 2020, chegando a 2.352 unidades, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (7/4), pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O crescimento foi menor que o visto em 2018 (3,74%) e 2019 (3,92%). Mas, de acordo com a entidade, o resultado já era esperado por conta da alta e da instabilidade do dólar a partir de março do ano passado.

Segundo o presidente da instituição, Thiago Magalhães Silva, a pandemia junto à crise do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita no ano passado congelaram algumas compras previstas. Mas o setor logo retomou fôlego com a alta das commodities.

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As perspectivas para 2021 são ainda mais positivas, a partir do anúncio feito pela Embraer da venda de 27 aeronaves só no primeiro bimestre, 8% a mais do que as vendas de todo o ano passado. Para Magalhães, essa tendência de crescimento só não se confirma em caso de queda nos preços de commodities em um cenário de dólar mais alto ou se os efeitos do clima forem singificativos sobre a safra agrícola.

Avião pulverizando plantação de soja no RS (Foto: Divulgação/Sindag)

 

Ainda de acordo com o balanço divulgado pelo Sindag, 1.135 aeronaves são movidas a gasolina de aviação, 744 utilizam etanol e 473 são movidas por querosene de aviação. No caso da proporção entre aviões e helicópteros, a frota aeroagrícola do brasileira entrou em 2021 com 2331 aeronaves de asas fixas contra 21 aparelhos de asas rotativas. Segundo a instituição isso significa que a volta dos helicópteros ao mercado está se consolidando aos poucos, especialmente em terrenos acidentados ou sem pista de pouso.

O Estado com maior frota aeroagrícola continua sendo o Mato Grosso, que em 2020 recebeu mais 26 aeronaves, somando agora 550 aparelhos. O segundo lugar na lista é o Rio Grande do Sul, apesar de ter sentido uma diminuição de cinco aviões em sua frota no ano passado. Também mantendo a posição em terceiro lugar vem o Estado de São Paulo, que teve sua frota diminuída em seis unidades. No geral, o relatório aponta para um aumento da frota em 14 Estados e uma redução em seis deles, além dos quatro que permaneceram estáveis.

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Source: Rural

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