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Navio carregado com soja no porto Paranaguá (PR) (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

 

A exportação de soja do Brasil foi estimada entre 13,3 milhões e 15,4 milhões de toneladas em março, indicando um recorde histórico mensal caso a melhor das estimativas seja atingida, apontaram dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

A previsão mais otimista, feita com base em embarques realizados e na programação de navios, superaria a máxima de 14,269 milhões de toneladas vista em abril de 2020, conforme números da Anec.

A estimativa mais pessimista indica uma estabilidade ante os embarques de março de 2020, também um mês de expressivas exportações. Com o mês já caminhando para o final, a Anec reduziu o ponto mais alto da previsão, estimado no relatório da semana anterior em 16,1 milhões de toneladas.

As exportações do Brasil, líder no comércio global de soja e na produção da oleaginosa, começaram mais lentas este ano após um atraso na colheita por um plantio mais tardio e chuvas excessivas quando o grão já estava maduro.

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Mas os embarques também se avolumaram em março após muitos despachos esperados inicialmente para fevereiro terem sido transferidos para o mês seguinte.

Após embarcar em janeiro volume equivalente ao transportado por apenas um navio, as exportações saltaram para 5,5 milhões de toneladas em fevereiro, segundo a Anec.

Conforme os dados da associação, o Brasil deve fechar o primeiro trimestre com exportações de cerca de 21 milhões de toneladas, considerando a melhor hipótese para março.

Esse volume se aproximaria das 21,56 milhões de toneladas do mesmo trimestre de 2020, quando a colheita foi bem mais acelerada, em meio a um plantio antecipado.

As exportações de farelo de soja do Brasil deverão atingir 1,2 milhão de toneladas em março, versus 1,5 milhão no mesmo mês do ano passado. Já os embarques de milho serão residuais, somando apenas 115 mil toneladas, versus 150,9 mil toneladas em março de 2020, previu a Anec.
Source: Rural

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