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Cebola subiu de preços, com oferta concentrada e importações, diz Conab (Foto: Px Here/Creative Commons)

 

Mesmo em um período de redução na oferta de hortaliças, preços de produtos como batata e tomate tiveram queda nas principais centrais de abastecimento do Brasil em fevereiro, de acordo com o Boletim Prohort, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O boletim deste mês foi divulgado nesta quinta-feira (18/3).

De acordo com a Conab, em São Paulo, por exemplo, o preço do tomate caiu 26%. No Rio de Janeiro, o preço da batata teve retração de 52%. O relatório da Conab leva em consideração uma cesta de frutas e hortaliças de alto consumo e que tem peno no cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do governo.

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De acordo com a Conab, houve uma intensificação da chamada safra das águas, no caso da batata. Mas o ritmo da colheita e a qualidade foram prejudicados pelas constantes chuvas e excesso de umidade em regiões produtoras pelo país. A consequência foi a desvalorização do produto nas centrais de abastecimento que integram o levantamento divulgado mensalmente pela instituição.

O tomate, informa a Companhia, em nota, também tende a afetar a qualidade do tomate. E, se em fevereiro, o mercado foi abastecido por uma maior colheita, neste mês, a demanda tem sido mais enfraquecida. Com isso, os preços mantiveram a tendência de queda nas Ceasas.

De outro lado, a cebola segue com tendência de alta. A concentração da oferta na região sul do Brasil e a importação deixam o produto mais caro, de acordo com a Conab.

Frutas

Entre as frutas, o boletim Prohort detectou queda nos preços da maçã. A colheita maior da variedade gala, aliada a uma demanda irregular pelo produto, influenciou os valores praticados. A variedade fuji iniciou a colheita durante o mês de fevereiro, trabalho que deve se intensificar a partir deste mês.

Outra fruta que teve queda de preços, de acordo com a Conab, foi a melancia, com ritmo de comercialização mais lento nas centrais de abastecimento. De acordo com a nota da Companhia Nacional de Abastecimento, o tempo mais chuvoso reduziu a demanda pela fruta, favorecendo as exportações, especialmente dos produtos do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Source: Rural

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