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Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

 

Boa noite! Confira os destaques desta terça-feira (16/3) no site da revista Globo Rural.

Indústria espera mais soja

(Foto: Jonathan Campos/Ag. Gazeta do Povo)

O Brasil deverá ter uma safra, exportação e processamento recordes de soja em 2021, contando com condições climáticas favoráveis de maneira geral e boa demanda pelos produtos, interna e externamente, estimou nesta terça-feira (16/3) a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), ao elevar suas projeções.

A associação agora projeta a safra do maior produtor e exportador global de soja em 134,8 milhões de toneladas, versus 132,6 milhões na estimativa de fevereiro, enquanto a previsão de exportação subiu para 84 milhões de toneladas, 1 milhão a mais ante o visto no mês passado.

Investigação na cafeicultura

(Foto: Rogério Albuquerque/Ed. Globo)

Uma força-tarefa da Polícia Civil, Ministério Público, Receita Federal e órgãos estaduais está na rua nesta terça-feira (16/3) para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisões para combater o que é considerado um esquema de fraudes e sonegação de impostos na indústria brasileira de café que somam mais de 1 bilhão de reais.

Na operação denominada "Expresso" que atinge o maior produtor e exportador global de café, 35 mandados de prisão temporária, 124 mandados de busca e apreensão e 61 mandados de sequestro de bens estão sendo cumpridos, disse o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em comunicado.

Venda de açúcar

(Foto: iStock)

Usinas brasileiras já fixaram preços de açúcar da safra 2021/22 para 85,75% da exportação projetada na temporada, alta de cerca de cinco pontos percentuais ante o levantamento realizado no mês anterior, estimou na sexta-feira (12/3) a Archer Consulting em nota, com base em dados até 28 de fevereiro.

Usinas têm aproveitado as condições favoráveis de mercado e adiantado como nunca o travamento de negócios para a próxima safra, que começa oficialmente no próximo mês no centro-sul.

Semestre difícil para pecuária

(Foto: Getty)

O Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) prevê um primeiro semestre difícil para o setor de proteína animal. Isso porque as indústrias têm operado com margens apertadas diante do aumento nos preços da arroba do boi gordo e da manutenção dos preços da carne no atacado. "É um momento de atenção redobrada, pois as vendas no mercado interno estão estagnadas e as exportações iniciaram 2021 em ritmo mais lento", disse em nota o diretor de Operações do Imac, Bruno de Jesus Andrade.

A valorização dos animais está calcada na redução da oferta, com uma queda de 18% no volume de animais abatidos no Estado em janeiro e fevereiro deste ano ante os mesmos meses do ano passado. E o principal motivo, observa o instituto, é o movimento de retenção de fêmeas para recomposição do rebanho, dados os preços remuneradores do gado de reposição.

Sustentabilidade no Cerrado

(Foto: REUTERS/Roberto Samora)

Origem de mais da metade da soja produzida pelo Brasil, o Cerrado é foco de uma iniciativa que pretende estimular o desenvolvimento de tecnologias para fomentar a sustentabilidade na cadeia da soja dentro do Bioma. A ação é liderada pelo recém-criado Land Innovation Fund em parceria com o hub de inovação AgTech Garage, de Piracicaba (SP), e com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). O objetivo do programa, batizado de Soja Sustentável do Cerrado, é encorajar empreendedores, startups e pesquisadores a desenvolverem novas tecnologias para a produção livre de desmatamento e que sejam viáveis técnica e economicamente.

Os interessados poderão se inscrever no programa a partir da próxima quinta-feira (18/3) no site do AgTech Garage. O diretor do fundo, Carlos E. Quintela, afirma que estão previstos R$ 2,2 milhões em recursos para apoiar as startups selecionadas nos dois primeiros anos do programa. “Acredito que conseguiremos financiar de dez a 12 startups com esse dinheiro. Como estamos procurando novos parceiros para o fundo, esses recursos podem aumentar e atingir mais negócios”, diz.

Derivados do trigo

(Foto: Thinkstock)

A indústria de produtos feitos com farinha de trigo espera crescer de 3% a 5% em faturamento e 2% em volume de vendas neste ano, apesar do aumento de custos com o cereal, amparada novamente pelo consumo no lar em meio à pandemia da Covid-19, estimou nesta terça-feira (16/3) a associação do setor Abimapi.

"Mesmo com o afrouxamento gradual das medidas de distanciamento social, as pessoas ainda se sentem inseguras para retornar ao consumo fora do lar", disse em nota o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), Claudio Zanão.

Alta nas exportações

(Foto: Carlos Stein)

A exportação do agronegócio brasileiro em fevereiro atingiu US$ 6,5 bilhões, representando aumento de 2,8% em comparação com igual mês de 2020, segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em dados do Ministério da Economia. Já o superávit comercial do agronegócio foi de US$ 5,2 bilhões no mês passado. No acumulado de janeiro e fevereiro, as vendas externas atingiram US$ 12,1 bilhões.

O principal produto da pauta exportadora do agronegócio brasileiro no mês passado foi a soja em grãos, com participação de 17,5% na receita total e valor de US$ 1,1 bilhão, embora tenha apresentado queda de 33,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, reflexo no atraso da colheita em virtude do alto volume de chuvas, que provocou impacto negativo nos embarques em fevereiro.

Ferrogrão na Justiça

(Foto: Alberto Ruy/Ministérios dos Transportes/Flickr)

A Associação do Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) demonstrou preocupação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do Parque Nacional do Jamanxin, no Pará, com efeito sobre o projeto da Ferrogrão. Em nota, a entidade argumenta que a obra da ferrovia é importante para trazer desenvolvimento com menor impacto ambiental.

“Num momento onde toda sociedade está sendo impactada com o aumento no custo de vida, tendo em vista os inúmeros reajustes nos preços dos combustíveis, e a dependência quase única e exclusiva do modal rodoviário, não poderia ser mais inoportuna esta decisão”, afirma o presidente da Aprosoja, Fernando Cadore.

Mercado do biodiesel

(Foto: Embrapa/Divulgação)

A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) avalia que pode ser um tiro no pé uma possível redução da mistura de biodiesel no diesel mineral como forma de reduzir os preços do combustível. O mandato atual é de 13%, e uma mudança, pelos menos por enquanto, foi descartada pelo governo federal.

Em comunicado divulgado na segunda-feira (15/3), a Frente destaca que trazer a mistura de 13% para 8% chegou a ser cogitado, inclusive, pelo Ministério da Economia. No entanto, a medida pode não ter o resultado esperado, já que o biodiesel ajuda na substituição de importações de diesel mineral, destaca. Na semana passada, o colegiado enviou um ofício ao Ministério da Agricultura defendendo sua posição.
Source: Rural

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