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Produtos são mais recomendados para arrozais irrigados (Foto: Ernesto de Souza / Editora)

 

A Corteva Agriscience anunciou, nesta terça-feira (16/3), um reforço no portfólio, com o lançamento de um herbicida e um fungicida para as lavouras de arroz. De acordo com a empresa, a promessa é de combinar princípios ativos com diferentes modos de ação – além de uma aplicação e manejo mais práticos para o produtor – para reduzir o potencial de resistência das principais plantas daninhas e doenças que afetam a produtividade da cultura.

O herbicida, chamado de Raster, combina Cialofope butílico e Penoxsulam, o que, segundo a Corteva, proporciona modo de ação seletivo e sistêmico no controle de gramíneas, ciperáceas e de folhas largas – com exceção do arroz vermelho – sendo, inclusive, eficaz contra o capim arroz. A recomentação é de uso na pós-emergência, mas a empresa afirma que a ação residual do produto é benéfica também para o controle pré-emergente.

Segundo Angela Bundt, líder de Pesquisa da Linha Arroz da Corteva, as plantas daninhas, como capim arroz, encabeçam os principais problemas dos rizicultores, especialmente em função da resistência a moléculas já utilizadas no controle químico. Ela recomenda associar o uso desse novo herbicida em consórcio com outros produtos. 

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“O manejo (consorciado) vai dar ainda mais sustentabilidade ao controle de daninhas resistentes”, diz a pesquisadora. Outra vantagem do produto está na flexibilidade na aplicação. “Ao invés de o produtor fazer uma mistura, no momento da aplicação, de duas doses distintas, ele já tem o produto dosado e conta com menos utilização de embalagens, o que facilita transporte e armazenamento”, afirma.

Fungicida

Já o fungidica, chamado de Bim Max, combina os princípios ativos Triciclazol e Tebuconazol, atuando com modo de ação sistêmico e amplo espectro de controle de doenças que afetam tanto a parte vegetativa (folhas) como as partes reprodutivas (grãos), como a mancha-parda. “É uma mistura de dois ingredientes ativos super preconizados para o manejo de resistência que se complementam para entregar um controle mais eficiente”, diz Bundt.

Segundo a Corteva, o fungicida também conta com a substituição do pó molhável para a formulação líquida, o que diminui o risco de erro e número de volume de embalagens, que é cada vez mais a preconizado pela indústria.

“O setor orizícola vem se desenvolvendo ao longo dos anos, ganhando cada vez mais protagonismo. A Corteva acredita na cultura e está sempre em busca de contribuir e apoiar o produtor rural a melhorar sua rentabilidade”, afirma Luiz Grines, Líder de Portfólio da Linha Arroz da Corteva Agriscience.
Source: Rural

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