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Açougue em Pequim. Depois de um 2020 com importações recordes de carne, China vê nascer um movimento em direção ao veganismo que pode provocar mudanças na demanda por carnes (Foto: Tingshu Wang/Reuters)

 

O mesmo país que tem ajudado frigoríficos do mundo todo a encerrarem o primeiro ano de pandemia com balanços positivos planeja, no longo prazo, reduzir em 50% o seu consumo de carne. A meta foi estabelecida pela China em 2016 e é apontada pelo jornal britânico The Guardian como um dos fatores que devem impulsionar uma indústria ainda nascente, mas com perspectiva de crescer até 25% ao ano no país: as das proteínas alternativas.

“Embora a China ainda consuma 28% da carne mundial, incluindo metade de toda a carne suína, e tenha um mercado de carne avaliado em US$ 86 bilhões, os substitutos vegetais de carne estão aos poucos conquistando um lugar para si entre uma nova geração de consumidores cada vez mais alarmada com crises alimentares como o coronavírus e a peste suína africana”, informa a reportagem, que ouviu, além de consumidores, duas empresas chinesas que atuam neste mercado e grandes redes, como KFC, Burger King e Starbucks, que buscam fazer frente a essa demanda.

Entre as empresas locais, a publicação destaca a OmniFoods, lançada em 2018 e que fornece seu produto similar à carne suína para a rede norte-americana McDonald's em Hong Kong. Segundo o jornal, a startup planeja operar em 13 países este ano e acaba de lançar sua marca também no Reino Unido. “Os consumidores chineses estão procurando ativamente por produtos mais sustentáveis. Embora a ligação entre a carne e o meio ambiente ainda seja fraca entre a maioria da população, o interesse existe e a China aprende rápido”, observa uma das pessoas ouvidas pelo The Guardian.

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Source: Rural

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