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Via algoritmos próprios, a startup oferece soluções em que é possível analisar grandes extensões de terras e identificar áreas com maior risco de incêndios florestais (Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

 

A startup brasileira Quiron, especializada no monitoramento remoto de ameaças florestais, recebeu aporte de R$ 750 mil de investidores da Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos, criada para apoiar o empreendedorismo de inovação no país. Além de incrementar o setor de pesquisa e desenvolvimento da startup, a ideia é utilizar os recursos para estruturar um setor de vendas escalável. 

A tecnologia desenvolvida pela Quiron, via monitoramento remoto, permite mitigar perdas com ameaças florestais, como pragas, doenças e incêndios. Via algoritmos próprios, é possível analisar grandes extensões de terras e identificar áreas de ataque de pragas e doenças em florestas plantadas e áreas com maior risco de incêndios florestais.

A empresa tem parcerias em várias partes do mundo para obter dados de satélites, colocando todas essas variáveis dentro dos seus modelos. Dessa forma, empresas florestais, de celulose e outros territórios podem monitorar ameaças de uma forma totalmente remota, dando às equipes de campo maiores subsídios na tomada de decisão. 

Hoje a Quiron possui clientes ativos no Brasil e Portugal, mas já mira outros mercados potenciais, como Estados Unidos e outros países da Europa. 

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A possibilidade da Quiron receber os recursos foi viabilizada pela Rede de Investimentos Anjo (RIA). A iniciativa reúne Anjos do Brasil e Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e  busca aproximar pessoas físicas que querem investir e empreendedores de startups que desenvolvem produtos e serviços com potencial de crescimento.

“Com esse aporte de recursos, será possível estruturarmos melhor a nossa equipe de produção e pesquisa, nosso setor de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Precisaremos de mais profissionais que tenham mais conhecimentos na área florestal, conhecimento de programação, geoprocessamento, além de, aperfeiçoar os produtos que já temos e desenvolver outras automações que precisam ser feitas”, ressaltou o CEO da Quiron, Gil Pletsch.

De acordo com Pletsch, o recurso será importante também para expandir o setor desenvolvimento de mercado e estruturar toda parte de pré-venda, fechamento de vendas e relacionamento. 

O responsável pelos novos negócios da Quiron, Diogo Machado, ressalta a visibilidade que podem ganhar com o valor aportado por serem uma das poucas empresas a atuarem nesse segmento. “Existem várias startups para o agro tradicional, com um mercado mais consolidado, mas com foco em floresta, são poucas”, salienta.
Source: Rural

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