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(Foto: Joana Colussi/Globo Rural)

 

 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) revisou nesta terça-feira (9/3) suas previsões para a produção mundial de milho na safra 2020/2021 – marcada pela baixa disponibilidade do grão em meio ao um forte aumento da demanda chinesa.

Segundo o órgão americano, serão colhidas 1,136 bilhão de toneladas do grão, volume 2,26 milhões de toneladas superior ao apontado no mês passado. O número reflete a melhora nas perspectivas para a produção em Índia, África do Sul e Bangladesh, além de cortes nas projeções para o México e a Rússia.

Com a maior produção, o órgão também reviu as suas projeções para os estoques globais ao final desta temporada, de 286,3 milhões de toneladas para 287,7 milhões – o que ajudou a pressionar as cotações do milho na Bolsa de Chicago, segundo analistas.

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Para os EUA, maior produtor mundial do cereal, o órgão manteve suas projeções de oferta e demanda, embora o mercado esperasse cortes no volume esperado. No caso brasileiro, o USDA manteve uma previsão de safra de 109 milhões de toneladas com exportação de 39 milhões e estoques finais de 6,29 milhões de toneladas – o que representaria um crescimento de 31,3% ante o registrado na temporada anterior.

Caso se confirmem as previsões do Departamento de Agricultura dos EUA, os estoques globais esperados para o final da safra 2020/2021 representarão queda de 5,1% ante o registrado na temporada anterior, configurando um quadro “apertado” de oferta e demanda, segundo nota divulgada pelo gerente de consultoria Agro do Itaú BBA, Guilherme Belloti.

Segundo Belloti, o cenário apontado pelo órgão americano “seguirá dando sustentação às cotações em Chicago”. A commodity com entrega para março encerrou o pregão desta terça-feira (9/3) cotada a US$ 562 o bushel, queda de 0,53%.
Source: Rural

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