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Rastreabilidade de frutas cítricas com blockchain estará disponível em 72 lojas do Carrefour (Foto: Reprodução/Carrefour)

 

O Carrefour anunciou que a partir desta sexta-feira (3/3), os consumidores poderão conferir o histórico das laranjas pêra, bahia, lima e tangerinas comercializadas pela rede de supermercados do grupo. A rastreabilidade é feita por meio do blockchain, sistema que registra os dados desde à produção até o varejo.

Além do percurso do alimento, são disponibilizadas informações sobre a safra, manejo da cultura, colheita, processamento no packing house e logística de distribuição. O Carrefour utilizou a tecnologia blockchain pela primeira vez para rastrear a cadeia de suínos, a partir de abril de 2019.

No entanto, não são todas as laranjas e tangerinas da rede de supermercados que oferecem a novidade: apenas as que levam o selo da linha Sabor & Qualidade, cujo QR Code já faz parte da embalagem. E somente em 72 lojas do Estado de São Paulo.

“Por enquanto, não temos previsão para expansão nacional”, revela Lucio Vicente, head de sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil, em entrevista exclusiva à Globo Rural.

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Segundo ele, as frutas cítricas foram escolhidos para a implementação de blockchain por ser uma das cadeias de maior volume da linha Sabor & Qualidade. São comercializadas 280 toneladas de cítricos desta marca anualmente, que não inclui variedades de limão.

Em parceria com a IBM, a expectativa é de que o uso do blockchain seja estendido a outras cadeias do selo até o final de 2021. Atualmente, a linha conta com 22 fornecedores de todas as regiões do Brasil, mas Vicente diz que o fornecimento de cítricos é realizado por apenas um único produtor no interior de São Paulo.

“Todos os fornecedores Carrefour precisam ter rastreabilidade de sua cadeia produtiva, participar do nosso programa de monitoramento de resíduos de agrotóxicos e atender ao padrão de qualidade especificado em ficha técnica. Além disso, todos os que atendem à marca Sabor e Qualidade devem atender aos critérios de responsabilidade social e sustentabilidade do Grupo”, ele esclarece.

Questionado sobre investimentos adicionais pelo Grupo ou aumento de preço ao consumidor, Vicente afirma que não houve qualquer acréscimo de custos.
Source: Rural

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