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(Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

 

A Cooperativa Central Aurora Alimentos, terceira maior indústria brasileira de carnes suína e de frango, registrou recorde de R$ 14,6 bilhões na receita operacional bruta obtida em 2020, alta de 33% impulsionada pelas exportações de proteínas para a China aliadas a um dólar valorizado.

Segundo balanço financeiro antecipado à Reuters, o desempenho das vendas externas foi considerado "excepcional", com aumento de 61,8% no faturamento de exportação e 23% no volume embarcado.

"As compras chinesas de proteína animal no mercado mundial catapultaram as vendas da Aurora, potencializadas pela situação cambial. A China, sozinha, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central", afirmou a companhia em nota.

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Com isso, a Aurora passou a responder por 17,5% das exportações de carnes suínas do Brasil e 6,6% de frango. Antes, o market share da cooperativa era de 16,8% e 6,4%, respectivamente. A empresa disse que o grande desafio visto no ano em que surgiu a pandemia da Covid-19 foi manter a qualquer custo a produção de alimentos por se tratar de setor essencial.

Para a otimização das plantas industriais iniciou-se, em 2020, a jornada de trabalho de segunda a sábado, o que permitiu ampliar o volume de abate e processamento de suínos e aves. Em suínos, houve um incremento de 11,78% no abate diário das sete plantas da Aurora, para 25.135 cabeças.

No segmento aves, o incremento foi de 2,5%, elevando a capacidade para 1.004.381 aves abatidas por dia nas sete unidades avícolas. A produção in natura de carnes suínas deu um salto de 72,9% e atingiu 774.826 toneladas.

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"A cooperativa central exportou 192 mil toneladas (de carne suína) – ou seja, 57% mais que em 2019 – para 36 países, tendo como principais destinos a China, Hong Kong, Estados Unidos, Chile e Japão", destacou.

Outras 568 mil toneladas de carnes de aves (incluindo processadas) foram produzidas, das quais 261 mil toneladas destinaram-se ao mercado externo. As exportações do segmento cresceram 6%. Já a produção in natura da proteína fechou o ano em 509.249 toneladas (+4%).

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Os resultados positivos ocorreram mesmo ante o acentuado encarecimento dos insumos (milho e farelo de soja), disse a empresa, que utiliza em média 160 mil toneladas de milho por mês para alimentar para alimentar um plantel constituído por 34 milhões de aves e 1,5 milhão de suínos.

A cooperativa ainda disse que desembolsou em despesas exclusivamente decorrentes da pandemia R$ 100,5 milhões em 2020.
Source: Rural

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