Skip to main content

Tom Vilsak participou de audiência na Comissão de Agricultura do Senado dos Estados Unidos (Foto: USDA)

 

No cinturão agrícola dos Estados Unidos, incentivos funcionarão mais do que punições para alcançar a meta do governo de zerar as emissões líquidas de CO2 no país, diz Tom Vilsack, indicado pelo presidente Joe Biden para comandar o Departamento de Agricultura do país (USDA). "Se for algo voluntário e baseado em incentivos, você verá produtores e pecuaristas cooperarem extensivamente", disse ele em sua audiência de confirmação na Comissão de Agricultura do Senado.

Vilsack sugere a formação de um grupo consultivo formado por produtores rurais para ajudar a agência a estruturar um programa de sequestro de carbono que possa compensar produtores pela captura de gases de efeito estufa no solo. Durante a audiência, o senador John Boozman alertou contra medidas ambientais exageradas.

"Regulamentações excessivas e que tentem impor uma única política para todos os casos simplesmente não funcionarão", afirmou o senador republicano do Estado de Arkansas, pedindo que Vilsack defenda o trabalho ambiental feito até agora pelos produtores rurais norte-americanos.

saiba mais

Governo prepara “agenda estratégica” para agricultura sustentável

Sancionado PL que cria política nacional de pagamento por serviços ambientais

 

 

Temores de regulações ambientais mais rígidas estiveram entre os principais responsáveis pelo apoio de produtores rurais ao ex-presidente Donald Trump na eleição presidencial do ano passado. O nomeado para o USDA também prometeu combater a discriminação racial no departamento, respondendo a preocupações sobre o quanto ele fará para avançar a causa de minorias no campo.

Vilsack disse que haverá tolerância zero para discriminação dentro de sua agência e prometeu oportunidades para "reduzir o peso sobre os mais necessitados".  John Boyd, presidente da National Black Farmers Association, disse que embora produtores negros tenham visto alguns sucessos legislativos durante a gestão anterior de Vilsack no USDA, não foi feito o suficiente para combater o legado de discriminação contra produtores negros na agência.

"Hoje nossos membros passam por desafios enormes – incluindo um sistema que os deixa desproporcionalmente para trás durante a pandemia", afirmou.
Source: Rural

Leave a Reply