(Foto: Emiliano Capozoli/Ed. Globo)
Apesar da pandemia, o agronegócio registrou em 2020 o melhor desempenho na geração de empregos desde 2011, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgado nesta quarta-feira (3/2), que analisou os dados do ano passado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
O setor abriu 61.637 vagas de janeiro a dezembro. Em 2011, foram criadas 85.585 vagas. No total, a economia brasileira criou no ano passado 142.690 vagas. Em 2011, foram 2 milhões.
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A cultura da soja liderou o ranking de criação de vagas com carteira assinada (o Caged só considera os empregos formais), com 13.396 novas vagas, seguida pela criação de bovinos (11.598), café (6.824) e criação de aves (5.993).
Mesmo atividades como o cultivo de flores ornamentais, setor que ficou praticamente paralisado nos primeiros meses da pandemia, criou 535 vagas. O único setor com saldo negativo no agro foi o apoio à atividade florestal, que perdeu 1.292 empregos.
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Ainda de acordo com o comunicado, três em cada quatro novos empregos foram criados na região Sudeste, com destaque para o Estado de São Paulo, que teve 46.745 novos postos de trabalho em 2020. A região Centro-Oeste ficou em segundo, com 3.766.
O agronegócio teve desempenho destacado em 2020, com recorde de US$ 100,8 bilhões em exportações de produtos, crescimento de 18,2% no valor bruto da produção e alta de 16,8% do PIB nos 10 primeiros meses do ano, segundo dados da CNA e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
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Source: Rural