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Arroz (Foto: Irga/Divulgação)

 

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) reafirma que os preços pagos ao produtor continuarão aquecidos durante o período de colheita e em todo o ano de 2021. Na avaliação da entidade, fatores como a paridade de preço do cereal com o mercado internacional, que se mantém acima de R$ 100,00 a saca, além do tamanho da área plantada praticamente igual ao ano passado e o câmbio acima de R$ 5,00 que trará grande incentivo à exportação, são alguns dos fatores que referendam previsão.

De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Velho, a paridade mais alta em relação ao Mercosul em função deste mesmo câmbio e a demanda interna aquecida devido à continuidade da pandemia e a obrigação de muitas famílias em continuar em isolamento em casa também reforçam esta perspectiva. "Estes fatores nos levam a crer que não existem motivos para que o arroz baixe de preço na colheita e ao longo do ano de 2021", observa.

Velho lembra que o arroz importado chega hoje no Brasil a mais de R$ 100,00 e que por muitas vezes este produto que vem de fora é considerado de baixíssima qualidade. O presidente da Federarroz também reforça que mesmo neste patamar de preços ao consumidor, o arroz continua sendo acessível e não pesa no orçamento familiar. "O arroz entre R$ 4,00 e R$ 5,00 o quilo ao consumidor é um produto muito acessível", explica.

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Por fim, o dirigente destaca que é preciso valorizar o produtor que ainda se manteve na atividade depois de anos de desvalorização do produto em relação aos custos e que é fundamental reconhecer a importância deste agricultor que garantiu a segurança alimentar brasileira em um período tão difícil quanto este que vem sendo o da pandemia.

O indicador do arroz em casca Esalq/Senar-RS, referente à saca de 50 kg, tipo 1, 58/10, posto indústria Rio Grande do Sul, à vista, com prazo de pagamento descontado pela taxa CDI/CETIP, foi cotado em média a R$ 91,79 nas duas primeiras semanas de janeiro, em queda de 5,23% em relação a dezembro e acumula alta de 85% comparada à média de janeiro do ano passado. ao mesmo período do ano passado.

A média anual do indicador em 2020 ficou em R$ 73,39/saca, em alta de 68,8% em relação à do ano anterior (R$ 45,51/saca).  Comparada à média cinco anos anteriores (R$ 41,36/saca), o preço subiu 77,4%. O indicador atingiu média mensal recorde em outubro do ano passado, quando atingiu R$ 105,38/saca.
Source: Rural

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