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Relatar os dados da inspeção é obrigatório (Foto: Reprodução/Programa Globo Rural)

 

Produtores de citros do Estado de São Paulo têm até o próximo dia 15 para informar os resultados das inspeções dos pomares para greening e cancro cítrico feitas no 2º semestre de 2020. A medida vale tanto para os proprietários das áreas como os arrendatários, informa, em nota a Secretaria da Agricultura do Estado.

O envio das informações deve ser feito pela internet, no Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave). A Secretaria ressalta que, mesmo nos pomares onde não houve detecção de focos das doenças, o relatório deve ser preenchido e apresentado. Se o produtor já erradicou todas as plantas da área, também deve relatar a inspeção, de acordo com a legislação vigente.

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Transmitido por um psilídeo, o greening é considerado atualmente a doença mais grave da citricultura. Quando contaminadas, as plantas tornam-se improdutivas. E como a doença não tem cura, a medida mais eficaz quando são detectados os sintomas é erradicar a planta do pomar, o que é verificado a partir do monitoramento constante.

Já o cancro cítrico é causado por uma bactéria que ataca todas as variedades e espécies. Provoca lesões em folhas, frutos e ramos. De acordo com a Secretaria da Agricultura de São Paulo, o Estado é classificado como área sob Sistema de Mitigação de Risco para a doença, o que possibilita adotar medidas fitossanitárias e viabilizar a comercialização de frutas sem os sintomas.

Quem não informar a inspeção para greening e cancro cítrico está sujeito a multas que variam de 100 a 500 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp). Cada Ufesp vale R$ 29,09.
Source: Rural

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