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Monika Bergamaschi, presidente da Abag Ribeirão Preto(Foto: Abag/divulgação)

 

O setor do agronegócio mostrou força e levou o governo paulista a rever uma medida errônea. É a avaliação da presidente da Associação Brasileira do Agronegócio em Ribeirão Preto (Abag/RP), Mônika Bergamaschi, sobre os protestos feitos nesta quinta-feira (7/1) contra o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que tinha sido definido pelo governo João Doria (PSDB).

Em diversas cidades do Estado, produtores e representantes do agronegócio realizaram um tratoraço para reforçar as críticas do setor à reforma administrativa e fiscal do Governo de São Paulo, que previa a redução de benefícios fiscais sobre produtos e insumos da agropecuária. Em meio à pressão do setor, que considerava a medida um aumento de carga tributário, o Estado anunciou a revisão da medida.

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“Os impactos dessa arbitrariedade seriam sentidos primeiro pelos produtores, mas posteriormente no bolso de todos os consumidores brasileiros, e não apenas os paulistas, e até do próprio governo, que veria sua arrecadação cair”, ressaltou Mônica, que foi secretária de Agricultura do Estado de São Paulo entre junho de 201 e dezembro de 2014, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

Em seu comunicado, Mônika Bergamaschi destaca que a promessa de não aumentar impostos permeou a campanha eleitoral. E deu a entender que a discussão entre o setor produtivo e o Governo de São Paulo ainda não está encerrada. “Vencida esta batalha, mas não a guerra”, disse ela.
Source: Rural

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