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O cenário é de otimismo entre os agentes dos setores agrícola e industrial (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

O ritmo acelerado de consumo de algodão em pluma na segunda metade de 2020 gerou um cenário de otimismo entre agentes dos setores agrícola e industrial, segundos os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).

Na avaliação dos analistas, os preços internacionais considerados atrativos e os bons volumes de contratos já realizados apontam que as exportações da pluma podem manter em 2021 o ritmo recorde observado no final de 2020.

No geral, dizem eles, os agentes brasileiros devem continuar monitorando atentamente a pandemia, o avanço das vacinas para a imunização contra a Covid-19 e os desdobramentos da retomada da economia no Brasil e no mundo.

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Eles explicam que do lado da indústria a preocupação está atrelada às incertezas quanto à sustentação e crescimento da demanda ao longo de toda cadeia, por causa do alto nível de desemprego, o receio de novas restrições para conter uma “nova onda” de Covid-19 no país, e o menor poder de compra da população.

Os pesquisadores constataram que atualmente as instituições e associações brasileiras têm buscado promover o algodão brasileiro no mercado internacional, na tentativa de diversificar importadores e aumentar o market share –, fortalecendo relações especialmente com países asiáticos.

Estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o Brasil pode continuar como o segundo maior exportador mundial de pluma, com 2,18 milhões toneladas na safra 2020/21, atrás apenas dos Estados Unidos, que deve embarcar 3,27 milhões de toneladas.
Source: Rural

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