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(Foto: Thinkstock)

 

O aumento de consumo causado pela pandemia e os bons preços alcançados em 2020 (a saca saiu de R$ 135, em janeiro, para R$ 280, em novembro) não são suficientes para estimular o produtor a investir no feijão.

Pelas estimativas do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), a primeira safra, que será colhida em janeiro e fevereiro, deve ser a menor da história. “Isso se deve à valorização recorde da soja e do milho”, diz Marcelo Luders, presidente do Ibrafe.

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Atraso nas chuvas e no plantio já compromete produtividade da safra 2020/2021

 

Nas três safras do ano, a estimativa é de um plantio de 2,91 milhões de hectares e uma produção abaixo de 3 milhões de toneladas. Em 2021, o feijão também pode ser afetado pelos efeitos do La Niña.

Luders estima que o volume a ser colhido nos próximos meses não será suficiente para atender à demanda normal, o que pode elevar o preço da saca para R$ 300 no início do ano. 

Carlos Alberto Salvador, analista do Deral, diz que a safra que será colhida no Paraná em janeiro e fevereiro deve ter 2% a menos de área, seguindo a tendência dos últimos cinco anos.

 
Source: Rural

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