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Navio carregado no Porto de Rosário, na Argentina (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)

 

As negociações salariais entre trabalhadores portuários e produtores de farelo de soja na Argentina seguiam estagnadas nesta terça-feira, 13º dia de uma greve no setor, em movimento que tem prejudicado as exportações agrícolas de um dos principais fornecedores de alimentos do mundo.

A Argentina é a maior exportadora global de farelo de soja. Trabalhadores da indústria de oleaginosas e fiscais de grãos estão exigindo reajustes salariais grandes o suficiente para compensar a elevada inflação e o risco de trabalhar durante a pandemia de Covid-19.

As negociações têm sido tensas, com ambos os lados acusando o outro de intransigência.

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"Ontem à tarde houve um princípio de reaproximação, mas à noite outra reunião foi cancelada e não sabemos o motivo", disse à Reuters um membro do Sindicato de Trabalhadores e Empregados do Setor de Oleaginosas, Daniel Succi.

Desde a semana passada, nenhum caminhão carregado com soja entrou nos terminais de Rosario, principal centro de grãos do país, de onde partem cerca de 80% das exportações agrícolas da Argentina. A CIARA, câmara de empresas processadoras de soja, disse que mais de 100 navios não puderam ser carregados durante a greve.

"Ontem houve o início de uma aproximação nas negociações, mas as demandas dos sindicatos seguem exageradas. Eles querem reajustes salariais que seriam maiores do que a taxa de inflação", disse uma fonte da CIARA, que pediu para não ser identificada em função da sensibilidade das negociações.
Source: Rural

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