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(Foto: Globo Rural)

 

As exportações recordes de carne suína para China, em meio a preços nunca vistos para a arroba bovina, levaram a resultados históricos na produção brasileira de carne suína, frango e ovos no terceiro trimestre deste ano.

No caso de suínos, foram 12,71 milhões de cabeças abatidas de julho a setembro deste ano, aumento de 8,1% ante igual período do ano passado e de 4,5% ante o trimestre imediatamente anterior.

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Segundo o IBGE, julho e agosto registraram os maiores níveis da atividade, meses em que, sazonalmente, os abates aumentam no país. “Pode-se constatar que os meses mais frios do ano geralmente coincidem com o aumento do abate dessa espécie. Além disso, o desempenho recorde das exportações de carne suína no período também contribuiu positivamente”, aponta o instituto.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior apresentados pelo relatório, as exportações brasileiras de carne de suína aumentaram em 52,6% no terceiro trimestre quando comparadas com o terceiro trimestre de 2019 e tiveram a China como principal destino, com 55,5% de participação. Foram 69,22 mil toneladas a mais enviadas para o país na mesma comparação, configurando um recorde nos embarques para o período.

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“A ocorrência da Peste Suína Africana na China a partir do segundo semestre de 2018 dizimou grande parte do seu rebanho, e vem gerando a necessidade de aquisição de maiores volumes de carne suína brasileira desde aquela data”, lembra o instituto.

Ainda de acordo com o IBGE, o resultado do terceiro trimestre refletiu o aumento no abate em 13 dos 25 Estados participantes da pesquisa. A região Sul respondeu por 66,5% do abate nacional.

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Em frangos, o abate no terceiro trimestre somou 1,51 bilhão de cabeças, aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019 e de 7% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Só em julho foram 521,3 milhões de animais abatidos, maior volume para o período desde 1997.

“O desempenho do setor se aproximou ao patamar recorde atingido no 1° trimestre de 2020, período em que os efeitos da pandemia ainda estavam no início”, observa o IBGE.

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A produção de ovos também registrou recorde no terceiro trimestre, com 1,01 bilhão de dúzias. O número representa crescimento de 3,8% ante igual período do ano passado e de 3,6% ante o trimestre imediatamente anterior.

O pico da produção, segundo o IBGE, ocorreu em agosto, com 338,76 milhões de dúzias – 3,3% acima da produção observada em igual mês de 2019. Com isso, o alojamento de fêmeas em postura também atingiu recorde em setembro, com 177,16 milhões de galinhas alocadas para a produção de ovos

“A alta no preço das carnes, registrada ao longo do terceiro trimestre, tende a fomentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível”, explica o instituto.
Source: Rural

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